Terra Circular Plana - Prova 56 - Formato Real e Magnitude da Terra

Depois de tantas perguntas e cobranças sobre o real tamanho da Terra e algumas abordagens superficiais de minha parte; trago mais informações excelentes e comprovadas por Samuel B. Rowbotham a partir de relatos de navegadores e outros dados mostrando números concretos sem achismos ilógicos como acontece no sistema heliocêntrico com seu mundo esférico. Antes de ler este artigo eu recomendo que tente acompanhar os dados utilizando-se de mapas para que tenha uma noção melhor do que o cientista esta falando e dos locais citados no mesmo. Os fatos e experimentos já relatados nos mostram o fato inegável de que a superfície da terra é horizontal; e por mais irregular que possa ser em sua superfície, toda a massa, terra e água juntas, constituem um IMENSO E IMÓVEL PLANO CIRCULAR.

Se viajarmos por terra ou mar, de qualquer parte da terra em direção a qualquer linha meridional, em direção à estrela central chamada Polaris, chegaremos a um fim, uma região de gelo, onde a estrela que nos guiou está diretamente acima de nós, ou vertical à nossa posição. Esta região é realmente O CENTRO DA TERRA e recentes observações têm provado que é um vasto mar de marés, de aproximadamente uma milha (1,609 km) de diâmetro, e cercado por uma grande barreira de gelo, de oitenta a cem milhas (128,748 a 160,934 km) de largura. Se a partir dessa região central, traçarmos um contorno com uma linha das terras que se projetam a partir dali, cuja superfície está acima da água do grande abismo, é uma massa irregular de cabos, baías e ilhas, terminando em grandes costas ou cabeceiras de terra, projetando-se principalmente em direção ao sul, ou, pelo menos, a uma direção longe do grande centro norte.

Enormes paredes de gelo cercam as águas de nosso mundo e as limitam. Imagem: ifers


Se nós agora navegarmos de costas para essa estrela central, Polaris, ou o centro da superfície da terra, chegaremos a outra região de gelo. Sobre qualquer meridiano que navegarmos, deixando o centro norte atrás de nós, percorreremos um caminho entre vastos e altos penhascos de gelo. Barreiras geladas envolvem todo o percurso, seja para a direita, seja para a esquerda. Consequentemente descobrimos que há um grande mar subindo e descendo ao centro da terra; com uma fronteira de muros de gelo, com aproximadamente cem milhas (160,934 km) de espessura, e três mil milhas (4.828,032 km) de circunferência; que espalha e projeta suas paredes de gelo, suas massas irregulares de terra espalhadas em direção ao sul, onde uma desolada e abundante massa de águas cerca os continentes e zomba por seus grandes cinturões e cercas de gelo, confinada por imensas barreiras de gelo, a profundeza lateral e extensa, que é completamente desconhecida.

“A tempestade extravagante do santuário natural;
a insuperável fronteira firmada para guardar
seus mistérios do homem profano.”




Fig. 55: Vista em corte da superfície terrestre

A superfície da terra é representada pelo diagrama, na figura 54, e uma vista seccional na figura 55. Onde N, é o mar aberto, I I o muro circular ou barreira de gelo, LLL as massas de terra tendentes ao sul, WWW as águas do grande abismo, cercando a terra, S S S a fronteira sul de gelo, e DDD a outra penumbra exterior e trevas, na qual o mundo exterior é perdido para a percepção humana.

Quão longe o gelo se estende; como ele termina; o que existe além disso são questões para as quais a experiência humana não pode responder. Tudo o que é conhecido, a neve e o granizo, ventos uivantes, e as indescritíveis tempestades e furacões prevalecem, e em cada direção “ingressada pelo ser humano é barrada por escarpantes barreiras abertas de gelo perpétuo, que se estendem além do que o olho ou telescópio podem penetrar, e que se vão em trevas melancólicas.” A extensão superficial, ou magnitude da terra do centro norte à circunferência do sul, pode ser medida apenas aproximadamente.

A próxima evidência será suficiente para comprovar isso. Ao estender o Cabo Atlântico do navio a vapor Grande Leste, em 1866, a distância de Valência, na costa sudoeste da Irlanda, da Baía de Trindade à Terra Nova, foram medidas 1665 milhas (2679,558 km). A longitude de Valência está em 10º30" oeste, e a Baía de Trindade em 53º30" Oeste. A diferença de longitude entre os dois lugares está em 43º. Dividindo distância total da terra em 360º, consequentemente a soma dos 43º será de 1665 milhas náuticas (3083,58 km), ou 1942 milhas terrestres (3125,346 km). 360º somará 13939 milhas náuticas (25.815,028 km), ou 16262 milhas terrestres (26.171,152 km) . Então, tomando a proporção do raio da circunferência, temos 220 milhas náuticas (407,44 km), ou 2556 milhas terrestres (4.113,483 km) como sendo a atual distância de Valência, na Irlanda, ao centro polar da superfície terrestre.





Outra boa forma muito precisa de determinar a circunferência da terra é a seguinte:

“A diferença de longitude entre a Estação Heart's Content, na Terra Nova, e a de Valência ou, em outras palavras, entre os pontos extremos no Cabo do Atlântico, foi determinada pelo Senhor Gould, pesquisador da costa do governo dos Estados Unidos, como sendo de 2 horas, 51 minutos e 56,5 segundos.” (9)

O sol passa sobre a terra e retorna ao mesmo ponto em 24 horas. Se em duas horas, 51 minutos e 56,5 segundos, uma extremidade do cabo passa pelo Meridiano de Valência e a outra em Heart's Content, a uma distância de 1942 milhas (3.125,346 km), quão distante ele viajará em 24 horas? Ao fazer esses cálculos, a resposta é, 16265 milhas terrestres (26.175,98 km). Este resultado é apenas três milhas (4,828 km) mais distante do que se obteve no primeiro processo.

Novamente em Boston Post, no dia, de 30 de outubro de 1856, O Tenente Maury deu as seguintes distâncias como corretas, em milhas geográficas, cruzando o atlântico por várias rotas. (navegando em círculos).

 Se pegarmos a distância (dada na tabela acima) entre Liverpool e Nova Iorque como 3360 milhas terrestres (5.407,396 km), e calcular como no último exemplo, encontraremos uma proximidade de resultados muito similares, descontando o desvio ao redor da terra ou ao Norte da Irlanda.

“A diferença de tempo entre Londres e Nova Iorque, que é uma diferença considerável, foi recentemente uma vez mais determinada por medidas. Está em 4 horas, 55 minutos e 18.95 segundos.” (10)

Os resultados desses vários métodos são tão semelhantes que a distância de 16262 milhas terrestres (26.171,152 km) pode seguramente ser tomada como a circunferência da terra na latitude de Valência.
Se a distância de Valência até o Cabo da Boa Esperança, ou o Cabo Horn, foram realmente medidas, não "calculadas", a circunferência da terra nesses pontos, poderia ser determinada com certeza. Não podemos tomar como evidência o cálculo de distância de um grau de latitude, por que isso é um conjunto conectado de teorias da redondeza da terra; que tem provado ser falsa. Nós precisamos, portanto, tomar distâncias conhecidas, entre lugares distantes ao sul de Valência, onde a latitude e longitude tem sido também cuidadosamente observadas. No Almanaque Australiano de 1871, na página 126,11 a distância de Auckland (Nova Zelândia), a Sydney, foi medida como 1315 milhas náuticas (2.435,38 km), que é igual a 1534 milhas terrestres (2.468,734 km). Na página 118 do Almanaque Australiano de 1858, o Capitão Stokes, H.M.S. Acheron, informa a latitude de Auckland como 36º50"05", Sul, e longitude 174º50"40", Leste; Latitude de Sidnei 33º51"45", Sul e longitude 151º16"15", Leste. A diferença de longitude, ou distância de tempo, é de 23º34"25", calculando como no caso de Valência à Terra Nova, conclui-se que, se 23º34"25" representam 1534 milhas terrestres (2.468,734 km), 360º representarão 23400 milhas terrestres (37.658,65 km) como a circunferência da terra na latitude de Sidnei, Auckland, e o Cabo da Boa esperança. Consequentemente o raio ou distância do centro da terra do norte aos lugares acima, em números redondos, seria de 3720 milhas terrestres (5.986,76 km). Calculando da mesma forma, descobriremos que a distância de Sidnei ao Cabo da Boa Esperança é de 8600 milhas terrestres (13.840,36 km) ao todo.





Os cálculos acima receberam importante colaboração da experiência prática de marinheiros. O autor falou muitas vezes com capitães de embarcações que navegavam pela região sul. De Cape Town ao Porto Jackson na Austrália, a distância não é menor do que 9000 milhas (14.484,10 km) e do Porto Jackson ao Cabo Horn, 9500 milhas (15.288,77 km); mas como muitos não estão dispostos a dar crédito a tais afirmações, a seguinte citação será útil, e dará credibilidade suficiente à veracidade dos cálculos seguintes:

 “O navio a vapor A Grã Bretanha chegou, ao fazer uma das melhores viagens para casa que já fizera, em 86 dias. 72 dos quais foram navegando e 14 dias somados em retenções. A embarcação deixou Melbourne no dia 6 de janeiro e chegou à Baía de Simon em 10 de fevereiro, ou em 35 dias. Ela então navegou ao redor do Cabo da Torre, de onde saiu no dia 20 de fevereiro após parar por quatro dias em S. Michel's e Vigo. A distância que ele navegou foi de pelo menos 14688 milhas (23.638,045 km); no período de 72 dias e que somando uma média de 204 milhas (328,306 km) por dia.” (12)

Se multiplicarmos a média de velocidade de navegação por trinta e cinco dias ocupados em correr
entre Melbourne e a baía de S. Simon, (próximas ao Cabo da Boa Esperança), nós descobriremos que a distância é de 7140 milhas náuticas (13.223,28 km), que equivalem a 8726 milhas terrestres (16.160,55 km), o que é 126 milhas (202,777 km) excedentes à distância dada na página 94.
O seguinte fragmento fornece evidência adicional sobre esse ponto importante:

 “VIAGEM EXTRAORDINÁRIA: Cada navegador (segundo o Dublin Express) compartilhará com orgulho que, um correspondente relata a brilhante, e, acreditamos, inigualável exploração que foi realizada por um pequeno iate de apenas 25 toneladas, não raro para as águas da Baía de Dublin. O pequeno galante saiu de Liverpool para antípodes, e chegou seguro em Sidnei depois de uma esplêndida viagem, percorrendo a distância total de 16000 milhas (25.749,504 km) em 130 dias. Tal conquista é motivo de razoável exultação, não tanto como prova das habilidades náuticas de amadores, como também de seu espírito aventureiro, o que tranquilamente deixa na sombra os feitos dos alpinistas mais ousados.” (13)

Todas as embarcações que viajaram pelo grande oceano ao longo da história podem fornecer dados reais quanto a medidas de rotas. Imagem: FleetMon


Como a distância de Melbourne ao Cabo da Boa Esperança é de 7140 milhas náuticas, segundo o que foi mostrado pelo logo do Great Britain, e como a distância completa de Melbourne a Liverpool era de 14688 milhas náuticas, conclui-se, deduzindo 7140 de 14688, que a passagem do Cabo da Boa Esperança a Liverpool era de 7548 milhas náuticas. Se pegarmos essa distância de 16000 milhas (13.223,28 km), que o iatista acima mencionado navegou para Sidnei, nós temos como distância entre o Cabo da Boa Esperança e Sidnei, 8452 milhas náuticas (15.653,10 km), ou 9860 milhas terrestres (15.868,13 km).

Em uma carta de Adelaide que apareceu em Leeds Mercury de 20 de abril de 1867, falando de certas dificuldades comerciais ainda existentes lá, a seguinte passagem fortuita ocorreu:

 “Assim que nossa colheita estava sendo concluída, as primeiras notícias chegaram da escassez de matéria prima de pão em casa. Aqueles tempos foram tão desesperadamente difíceis, o dinheiro era escasso e o transporte de trigo de 14000 milhas (25.928,00 km) era tão perigoso, que por muito tempo as notícias não tinham efeito prático.”

Da Inglaterra para Adelaide temos relatada, com uma distância de 14000 milhas náuticas (25.928,00 km) ou 16333 terrestres (30.248,716 km); e como a diferença de longitude entre Adelaide e Sydney é de 23 graus, equivalentes a 1534 milhas terrestres (2.468,734 km), nós descobrimos que da Inglaterra para Sidney, a distância é de 17897 milhas terrestres (28.802,43 km). Partindo das 7548 milhas náuticas (13.978,9 km), ou 8806 milhas terrestres (14.171,88 km), temos novamente 9061 milhas terrestres (14.582,27 km) como a distância entre o Cabo da Boa Esperança e Sidnei.

A partir dos fatos acima é evidente que a circunferência da terra, que a distância do Cabo da Boa Esperança até o polo central, não é menor em números redondos que 23400 milhas (37.658,65 km). Consequentemente o raio ou distância em uma linha direta do polo central ao Cabo da Torre, a Sydney, a Auckland na Nova Zelândia, e a todos os lugares de mesmo arco, é aproximadamente 3720 milhas terrestres (5.986,76 km). E como a distância do polo central de Valência na Irlanda são de 2556 milhas terrestres (4.113,483 km), a distância em linha reta de Valência ao Cabo da Torre é de 1164 milhas terrestres (1.873,276 km). Isso deveria ser sempre mostrado como medidas diretas atuais como mais do que essa distância, logo a distância do Cabo da Torre a Sidney tem que ser mais do que 8600 milhas terrestres (13.840,36 km). Isso é um assunto que tem de ser aberto para ratificação. O que já foi dado nas páginas acima tem de ser considerado como mínimas distâncias aproximadas.

Tendo visto que o diâmetro da superfície da terra ― tomando a distância de Auckland na Nova Zelândia, a Sidney e daí ao Cabo da Boa Esperança, como um arco datum ― é de 7440 milhas terrestres (11.973,52 km), nós podemos perguntar qual é a distância de algum lugar acima dos grandes cinturões de gelo que cercam os oceanos do sul. Embora grandes ilhas de gelo e icebergs sejam frequentemente encontrados uns poucos graus além do Cabo Horn, os quais podemos chamar de parapeitos de gelo vistos distantes a 78 graus do sul. E um periódico lido pelo Sr. Locke antes da Sociedade Real Dublin, em uma segunda de manhã, no dia 19 de novembro de 1860, na qual é traçada uma rota de exploração proposta pelo Capitão Maury, U.S.N.; em que no terceiro parágrafo é dito:

“Eu peço atenção especial ao diagrama nº 1, representando um traço aproximado do suposto continente antártico, e mostrando o traçado de um navio a vapor, de aproximadamente doze dias do Porto Philip, o chefe da estação naval dos mares Austrais, a algum ponto numa terra disponível, angra, ou ravina, abaixo da sombra da costa íngreme.” 

O traçado do navio a vapor é dado nesse mapa como uma linha pontilhada, curvando para o leste de 150 graus a 180 graus de longitude, e do Porto Philip a 78 graus à latitude sul. Se pegarmos a corda de tal arco, nós descobriremos que a distância em linha reta do Porto Philip a 78 graus sul seria de aproximadamente de nove dias de navegação, ou dez dias de Sidney. Nenhum navio a vapor comum navega em tais latitudes mais do que 150 milhas (277,8 km) por dia. Consequentemente, dez vezes 150 seria 1500 milhas (2.778 km); às quais somadas ao raio previamente determinado em Sidney, faria o raio total da terra, do centro norte à mais distante circunferência sul, de 5224 milhas terrestres (8.407,213 km). Assim, a partir de dados puramente práticos, deixando toda a teoria de lado, é definido que o diâmetro da terra, da Montanha Ross, ou das montanhas vulcânicas, das quais o Monte Erebus é o maior, o mesmo raio de distância oposto ao centro norte, é mais do que 10400 milhas (16.737,178 km), e a circunferência 52800 milhas (84.973,363 km).

Considerações e Conclusão

Como visto em todos esses dados muito bem levantados, coletados e publicados por Samuel B. Rowbotham, negar os fatos de que nosso mundo é um enorme plano cercado com paredes de gelo e extensos pontos ao sul e que além disso existe apenas um vasto território impossível de se explorar é viajar em delírios. E embora muitos ainda queiram acreditar na Antártida como a desenham e mostram; em mundo como sendo uma esfera e tudo mais; estamos no século 21 e com tanto avanço como os defensores desse sistema ostentam existir não temos sequer uma prova em vídeo com resolução 4K mostrando essa bola com essa "ilha" na bundinha sul dela. É estranho não acha? Não! É mentira mesmo! Te convido a comentar o que achou de mais estas informações; a compartilhar este artigo com outras pessoas e se inscrever tanto aqui quanto em nosso canal no YouTube para receber novos artigos e vídeos. Deus o abençoe!

Fontes: 
Astronomia Zetética - Porque a Terra não é um Globo (Páginas 97 à 105)
(9) Liverpool Mercury, 8 de Janeiro de 1867.
(10) Liverpool Mercury,e de junho de 1867..
(11) Publicado por Gordon e Gotch, 121. Holborn Hill, Londres, e 281, George Street, Sydney, e 85, Collins Street, Melbourne, New South Wales
(12) Publicado por Gordon e Gotch, 121. Holborn Hill, Londres, e 281, George Street, Sydney, e 85, Collins Street, Melbourne, New South Wales
(13)  Cheltenham Examiner (Supplement), de 19 de novembro de 1865.



Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso capacitado pela EBD, CETADEB e EETAD. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

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