Terra Circular Plana - Prova 53 - Movimento Axial e Orbital

Iniciando mais uma onda de experimentos destruidores de fantasia de Samuel Rowbotham, trago a você alguns experimentos desmentindo os supostos movimentos da Terra como creem os adeptos da bola. Antes porém cabe esclarecer que nesse tempo; Samuel Rowbotham ainda se utilizava da gravidade para explicar porque os objetos caem quando atirados ou arremessados para cima e por conta disso apenas editei os trechos onde ele usou o termo e suas conotações. E embora alguns globolóides apareçam com o argumento de que estaria adulterando os experimentos dele ou que deveria seguir mesmo sua aceitação quanto a essa hipótese eu deixo claro que em seu tempo, muito do que descobrimos hoje não foi revelado em seu tempo e hoje por muitas comprovações mesmo de diversos cientistas gabaritados, sabemos que essa hipóteses de gravidade é uma tremenda falácia e eu não creio nisso, mas nas forças do eletromagnetismo presente em nosso universo.



Para aqueles que não sabem como funcionam os movimentos da bola molhada no espaço infinito; darei uma superficial definição mas poderão visitar a fonte ao final do artigo. A precessão axial é a alteração contínua, relativamente lenta e induzida pela gravidade, do eixo de rotação de um corpo celeste. Particularmente para alguns corpos celestes como a Terra, refere-se à variação gradual oscilante do seu eixo de rotação, traçando geometricamente dois cones imaginários, um em cada hemisfério. Seria o movimento responsável pelas estações do ano e pelos equinócios dentro dessa hipótese globular. Outro movimento atribuído ao nosso mundo dentro dessa hipótese seria o de translação, que é o movimento que a Terra realiza ao redor do Sol. Esse seria o movimento orbital da terra citado por Rowbotham em seus experimentos.

Se uma bola for lançada do mastro de um navio em repouso, ela vai atingir o convés ao pé do mastro. Se o mesmo experimento for tentado com o navio em movimento, o mesmo resultado será observado como é mostrado no diagrama da figura 46.



A bola passando de A para C, e recebendo, no mesmo momento em que é liberada, um impulso do navio em direção AB, irá, pelas circunstâncias, tomar a direção AD, caindo em D, assim como cairia em C se o veleiro permanecesse parado.

É defendido por aqueles que afirmam que a Terra é um globo girando, que se uma bola for solta da boca de uma mina profunda, ela alcançará o fundo em uma direção aparentemente vertical, o mesmo se a Terra fosse imóvel. Da mesma maneira, e pela mesma razão, é dito que uma bola solta do topo de uma torre, cairá até a base. Admitindo o fato de que uma bola solta de uma mina, ou de uma torre alta, alcança o fundo em uma direção reta, não sugere que partindo dessa experiência, possa-se dizer que a Terra se mova. Isso somente sugere que é possível a Terra se mover, e que tal resultado é permitido. É certo que tal resultado ocorreria também em uma Terra estacionária e é matematicamente demonstrável que isso ocorre tanto em uma Terra parada, ou em movimento. Mas a questão de movimento, ou não movimento, tal fato não decide. Isso não prova que a bola cai em uma direção vertical ou diagonal. Consequentemente, o argumento é logicamente inválido.





 Temos de começar a fazer um inquérito com um experimento que não envolva suposição ou ambiguidade, mas que decida se o movimento de fato existe ou não. É certo, então que o percurso de uma bola solta do mastro principal de um navio parado será vertical. É também certo que, solta na boca de uma mina profunda, ou do topo de uma torre alta, sobre uma Terra parada, a queda seria vertical. É igualmente certo que, solta do mastro principal de um navio em movimento, seria diagonal; então também sobre uma Terra em movimento seria diagonal. E por uma questão de necessidade, que o que ocorre em uma situação, ocorre também na outra, se, em cada uma delas, as condições forem as mesmas. Agora, vejamos o experimento mostrado na figura 46 sendo modificado da seguinte maneira. ―

Uma bola lançada para cima do mastro principal de um navio parado, voltará ao mastro principal, e cairá no pé do mastro. O mesmo resultado aconteceria se a bola fosse lançada para cima na borda de uma mina, ou do topo de uma torre em uma Terra parada. Agora, coloque o navio em movimento, e lance a bola para cima. Ela, na primeira instância, participará de dois movimentos ― para cima ou vertical, AC, e horizontal, AB, como mostrado na figura 47,



mas por causa da ação conjunta dos dois movimentos, a bola tomará a direção diagonal, AD. No momento em que a bola tiver chegado em D, o navio terá alcançado a posição, 13 e no momento em que as duas forças foram despendidas, a bola começará a cair sozinha, na direção vertical, DBH, mas durante sua queda para H, o navio terá passado na posição S, deixando a bola em H, a uma determinada distância atrás de si.

Vagão de Trem

O mesmo resultado será observado ao lançar uma bola para cima do vagão de um trem quando este estiver em movimento rápido, como mostrado no seguinte diagrama, na figura 48. Enquanto o vagão passa de A para B, a bola é lançada para cima, de A em direção a C, alcançará a posição D, mas durante o tempo de sua queda de D para B, o vagão terá chegado em S, deixando a bola atrás em B, como no caso do navio na última experiência.

O mesmo fenômeno seria observado em um circo, durante a performance de um malabarista em um cavalo. Se as bolas empregadas não forem lançadas mais ou menos à frente, de acordo com a velocidade do movimento do cavalo. O malabarista parado no ringue, em um chão sólido, lança suas bolas o mais vertical que ele pode, e elas voltam para suas mãos, mas quando está nas costas de um cavalo em movimento rápido, se ele lançar as bolas verticalmente, antes de elas chegarem a suas mãos, o cavalo se adiantaria e todas poderiam cair no chão atrás dele. É a mesma coisa que pular de um cavalo em movimento. O performer precisa lançar-se um pouco a frente. Se ele pular diretamente para cima, o cavalo sairá de baixo dele, e ele cairia atrás.

Assim é demonstrável que, em todos os casos onde uma bola é lançada para cima de um objeto se movendo em ângulos retos de seu percurso, a bola cairá em um lugar atrás do ponto do qual foi lançada, e a distância na qual ela cai, depende do tempo que a bola permanece no ar. Como esse é o resultado em cada caso onde essa experiência foi cuidadosa e especialmente realizada, o mesmo aconteceria se uma bola fosse lançada de qualquer ponto em uma Terra girando. As causas ou condições operando sendo as mesmas, o mesmo efeito necessariamente aconteceria.

O experimento mostrado na figura 48, demonstra contudo, que essas causas, ou condições ou movimento da Terra não existem.



Tiro de Canhão

Um forte canhão de ferro fundido foi fixado no chão com a boca para cima. O tubo foi cuidadosamente testado com um prumo, então sua direção vertical foi garantida e a culatra da arma foi firmemente coberta de areia até a boca, contra o qual uma peça de ativação lenta foi colocada. O canhão foi carregado com pólvora e bala, antes de sua posição ser fixada. Em um dado momento a ativação lenta em D foi disparada, e o operador escondeu-se em um galpão. A explosão aconteceu, e a bala foi descarregada em direção AB. Em trinta segundos a bala caiu novamente na Terra, de B para C. O ponto de contato, C, foi a apenas oito polegadas (23,32cm) da arma, A. Essa experiência foi testada várias vezes, e muitas vezes a bala voltou na boca do canhão, mas o maior desvio foi menos de dois pés (0,60cm), e a média de voo foi 28 segundos, a partir do que é concluído que a Terra na qual a arma foi colocada não se moveu de sua posição durante os 28 segundos em que a bala estava na atmosfera.



Se houvesse o movimento na direção de oeste para leste, e a média de 600 milhas (956,606km) por hora (a suposta velocidade na latitude da Inglaterra), o resultado seria como mostrado na figura 49. A bala, lançada pela pólvora na direção AC, e ativada no mesmo momento em que o movimento da Terra em direção AB, tomaria a direção AD. Enquanto a Terra e o canhão teriam alcançado a posição B, oposta a D. No momento em que a bala começasse a descer, e durante o tempo de sua queda, a arma teria passado na posição S, e a bala cairia em B, uma distância considerável atrás do ponto S. Como a média de tempo da ausência da bola na atmosfera foi de 28 segundos ― 14 subindo e 14 caindo ― temos apenas que multiplicar o tempo pela suposta velocidade da Terra, e encontraremos que, ao invés de a bala descer algumas poucas polegadas do nariz do canhão, cairia atrás a uma distância de 8400 pés (2,560km), ou mais do que uma milha e meia! Tal resultado é completamente destruidor da ideia da possível rotação da Terra.

O leitor é aconselhado a não enganar-se por imaginar que a bola faria um curso parabólico, como as bolas e projéteis de canhões durante uma um cerco ou batalha. Uma bala somente faz uma curva parabólica se for atirada de um canhão inclinado mais ou menos da vertical. Mas no experimento já detalhado, a arma foi fixada perfeitamente em uma direção vertical. A força da pólvora a conduziria diretamente para cima, e sua densidade a faria cair diretamente para baixo. Consequentemente a bala só poderia seguir em uma linha reta, e para cair, ou voltar ao seu ponto inicial, não haveria a possibilidade de tomar um curso com o menor grau de curva. Portanto se a Terra tivesse um movimento de oeste para leste, uma bala, ao invés de ser lançada para baixo em uma mina, ou solta para cair de uma torre, ou atirada para o alto no ar, no momento em que começasse a descer, a superfície da Terra mudaria embaixo de sua direção e a bala cairia atrás, ou a oeste de sua linha de queda. Fazendo as mais precisas experiências, entretanto, tal efeito não foi observado; e a conclusão é, inevitável em todos os sensos, de que A Terra NÃO TEM MOVIMENTO OU ROTAÇÃO.


Considerações e Conclusão

As experiências mais simples e lógicas já refutam essa ilusão de que nosso mundo está em movimento e não os corpos celestes acima de nós. Como é um tanto dificultoso se observar isso além do solo e tudo que temos são imagens e vídeos falsificados; não só fica difícil uma comprovação direta e visível quanto a isso como também os defensores dessa fantasia tentam manter as pessoas no engano com suas alegações infundadas. Com certeza há sempre alguém que queira apelar ao argumento de que tudo gira juntamente com o globo na atmosfera como se a Terra possuísse uma "capota"; mas fato é que isso seria conflitante para a hipótese de uma Terra com camadas atmosféricas sem limite sólido. Deixe seu comentário sobre estas experiências, e compartilhe com outras pessoas este artigo; se inscreva no blog para receber novos artigos em seu e-mail e também acompanhe nosso canal no YouTube de mesmo nome.

Fontes:
Astronomia Zetética - A Terra não é um globo (Páginas 74 à 79)
Wikipédia: Precessão Axial
Wikipédia: Translação da Terra



Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso capacitado pela EBD, CETADEB e EETAD. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

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