João Sacrobosco ou John of Hollywood - E o Tratado da Esfera Imaginária

John Hollywood ou João de Sacrobosco. Mais um dos pilares fundamentais e importantes na construção e sistematização do ensino da bolha molhada giratória. Trago para você querido leitor, informações que vão te surpreender, enriquecer os conhecimentos e se você for por acaso, um crente na cosmologia filosófica, vai ficar impressionado em como muita coisa não mudou desde que imaginaram inovações para a cosmologia convencional. A lista desses sujeitos é bem extensa e teremos muitos novos personagens por aqui; então eu reforço que se inscreva para receber novos artigos assim que eu publicar aqui e também no canal Verdade Urgente no YouTube. A só mais dois pedidos: Me ajude a manter esse projeto nos resultados de primeira página do Google, passando pelos nossos parceiros aqui no blog por alguns segundos e se ainda não sabe o que se passa, recomendo que leia demais artigos dessa maravilhosa que estou sempre trazendo algo novo. Vamos conhecer mais esse astrônomo John Hollywood? 


Trecho do livro "Tratado da Esfera" de John Hollywood, contendo trechos em latim e tradução para o português. Imagem: UFOP



Informações sobre John Hollywood

Nome: João de Sacrobosco (em latim: Johannes de Sacrobosco), também conhecido por John of Holywood

Nacionalidade: Escócia, Canadá (Cidadania do Reino Unido, Grâ-Bretanha e Irlanda)

História: Cerca de 1195 à 1256 d.C.

Currículo:  Matemático, monge católico e astrônomo, professor da Universidade de Paris.

Contribuições Científicas:  Algorismus (ou De Arte Numerandi), uma introdução didática aos algarismos indo-arábicos, que ainda não eram de uso difundido na Europa. A outra obra, Anni Ratione (ou De Computo Ecclesiastico), trata dos problemas do calendário, como o ano bissexto e o cálculo da data da páscoa.

Imaginações: Autor da obra medieval Tractatus de sphaera ("Tratado da esfera"). É um livro didático de astronomia. Este livro foi amplamente empregado como texto introdutório à astronomia em universidades europeias durante séculos. Inicialmente, foi difundido através de cópias manuscritas. Com a invenção da prensa de tipos móveis, foi o primeiro texto astronômico a ser impresso, sendo que a primeira edição apareceu em 1472. 

Desde então, centenas de edições foram publicadas, muitas delas com extensos comentários de outros autores. Em quatro capítulos, o livro introduz didaticamente o sistema de mundo geocêntrico; discute os elementos da esfera celeste, descreve os movimentos das constelações do zodíaco e a duração do dia para observadores em diferentes latitudes; e explica a causa dos eclipses. Esta obra também é conhecida pelos nomes De sphaera mundi ou simplesmente, De sphaera

"Que a terra seja redonda

Que a terra também é redonda aparece assim. A redondeza da Terra é provada de muitos modos. Os signos e as estrelas não surgem e se põem igualmente para todos os homens que estão em todos os lugares; mas primeiramente surgem e se põem para aqueles que estão para o oriente, e surgem e se põem mais tarde para os outros. A causa é a tumefação da terra, o que é bem aparente para aqueles que estão acima. Pois um mesmo eclipse da Lua que nos aparece na primeira hora da noite, aparece para os orientais perto da terceira hora da noite, o que mostra que a noite ocorreu primeiro para eles, e o Sol se pôs primeiro para eles do que para nós. A causa disso é a tumefação da terra. 

Que a terra tem também uma tumefação do norte para o sul e vice-versa é mostrado assim. Para aqueles que vivem para o norte, certas estrelas são sempre aparentes, a saber, as que estão mais próximas do polo ártico. Outras estão sempre ocultas, como aquelas que estão mais próximas do polo antártico. Se, então, alguém caminhar do norte para o sul, pode se afastar tanto que aquelas estrelas que antes lhe eram sempre aparentes tendam para o ocaso. E quanto mais se aproximar do sul, mais se moverão para o ocaso. E também lhe ocorrerá que o homem poderá ver estrelas que antes lhe estavam sempre ocultas. E inversamente aconteceria se alguém procedesse do sul para o norte. E a causa disso é a tumefação da terra. 

Além disso, se a terra fosse plana do oriente para o ocidente, as estrelas surgiriam tão cedo para os orientais quanto para os ocidentais, o que é falso.  Além disso, se a terra fosse plana do norte para o sul e vice-versa, as estrelas que fossem para alguém sempre visíveis seriam aparentes para ele, para onde quer que fosse; o que é falso. Mas parece plana ao olhar dos homens por causa de sua grande quantidade." O Tratado da Esfera (Pág.23-27)





Considerações e Conclusões

Fiquei realmente impressionado com a forma como eles realmente difundiram essas imaginações baseados pura e simplesmente em suas noções limitadas cientificamente! Na mera observação simplista de eventos e condições que hoje em nossos dias foram já desmistificadas e desfeitas com câmeras, telescópios, experimentos dos mais diversos e descobertas de leis reais da natureza e que acontecem dentro de nosso campo de visão! Li o suficiente na obra dele para entender que centenas de anos se passaram e eles permanecem nos mesmos argumentos, apenas adornando e refinando os mesmos. No muito, corrigindo uns aos outros conforme o tempo passa para melhor disfarçar seus erros e ignorância com ares de erudição! Imaginadores! Delirantes homens! Discordaram de uma concordância milenar; ostentaram isso como erudição e uma grande descoberta; ensinaram a outros crentes em tais filosofias; criaram um arsenal material de seus pensamentos e seguiram em suas escolas e faculdades formando cegos e papagaios que sempre repetem as mesmas coisas sem fundamentação científica real como pudemos ler em sua obra. Pelo menos esse não era ateu... O que é pior na minha opinião. Deus n~
ao esta nesse negócio mal feito não. 

Outro detalhe é como a igreja romana acabou cedendo a essa nova hipótese e dando suporte com suas crenças cristãs e de forma adulterada com as Escrituras, participaram erroneamente da divulgação desses conhecimentos inúteis e que gerou esse caos na mente de muitos até cristãos protestantes ao longo dos anos! Já que eles aceitaram também de boa fé essa hipótese com suas interpretações forçadas. John Hollywood foi um dos que ajudaram a fortalecer essas crenças e sistematizar seus ensinos baseado meramente nas especulações de seus antecessores como se pode ler em suas palavras. Outro fato percebido nas palavras dele no livro é a forma como tenta autenticar o modelo imaginário com os mesmos argumentos usados hoje com termo diferente de "curvatura". Nesse tempo, eles diziam "tumefação da terra", como dizendo que a terra se elevava ou "inchava" aparentemente por ser uma esfera. Santo Deus... Note que ele chega a citar em contrapartida a questão dela ser plana. Isso indica que em meados de 1195 à 1256 eles ainda tinham resistência com pessoas que criam no entendimento convencional e milenar antes dessa baboseira toda. A luta continua até os dias de hoje claro. O que achou desse personagem? Você conhecia John Hollywood? 



Fontes:



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Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso capacitado pela EBD, CETADEB e EETAD. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

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