Como seriam as rotas ou órbitas do sol nos trópicos da terra circular plana? Será que o sol muda sua velocidade ou perfaz ambos os caminhos sobre a terra na mesma velocidade? E como se explicaria isso? Segundo o modelo heliocêntrico da bola molhada giratória como já explicado; ambos os pólos da bola recebem raios do sol conforme a inclinação do seu eixo e viajando numa rota elíptica maluca e imaginária onde tentam adaptar os fenômenos naturais de forma a justificar essa hipótese de uma terra globular. Mas Samuel B. Rowbotham mais uma vez se armando com observações e experiências de outras pessoas; comprovou que é impossível habitarmos em uma esfera conforme nos ensinam e que o sol realmente tem comportamento diferente em cada trópico. E embora não percebamos, ele milagrosamente mantém seus caminhos orbitando sobre os trópicos e limites estabelecidos iluminando e aquecendo regiões nos dias que assim orbita os lugares em nosso mundo. Os estudos de Samuel B. Rowbotham confirmam que o sol perfaz seu caminho no Ártico e na Antártida de forma diferente e isso foi evidenciado na história por relatos e observações que ainda hoje existem.
Um cuidadoso estudo do diagrama na figura 61, mostrará que, assim como a luz do sol passa sobre a região sul pelo mesmo intervalo de tempo, 24 horas, ela passa sobre uma extensão menor ao norte, logo, a passagem de luz tem de ser proporcionalmente mais rápida e o crepúsculo da manhã e da tarde mais abruptos. No norte a luz nas tardes de verão parecem não estar dispostas a acabar e no ápice do verão, por muitas noites seguidas, o céu é apenas levemente escurecido. O crepúsculo continua por horas depois do visível por do sol. No sul, entretanto, acontece o contrário: o dia acaba de repente e a noite passa para o dia em uns poucos segundos.
Uma carta de um correspondente na Nova Zelândia, registrada como “Nelson, 15 de setembro de 1857”, contém a seguinte passagem:
“Mesmo no verão, as pessoas aqui não tem noção de passar as noites sem uma fogueira, mas então, imaginando que os dias são muito quentes e ensolarados, as noites são sempre frias. Por sete meses no último verão, não tivemos um dia em que o sol não brilhasse resplandecente como ele faz na Inglaterra como no dia mais quente em junho e, embora tenha mais poder aqui, o calor não é tão opressivo. Mas não há o "crepúsculo" que há na Inglaterra. Aqui há luz até por volta das oito horas, então, em uns poucos minutos, se torna tão escuro que não se vê nada e a mudança ocorre bruscamente.”
Em um panfleto de W. Swainson, Escudeiro, advogado geral da Nova Zelândia, (Smith, Elder, & Co., Cornhill, Londres, 1856) entre outras peculiaridades referidas, foi dito que em Auckland, “sobre o crepúsculo há pouco, ou nenhum.”
Capitão Basil Hall, RN., F.R.S., em sua narração diz:
“O crepúsculo da manhã dura não mais do que um curto tempo em tão baixa altitude como em 28 graus, e tão logo o sol aponta no horizonte, que todo o desfile lindo pelo qual ele é precedido é abalado, e ele vem sobre nós sem cerimônia de uma maneira inimaginável.”
O movimento do sol sobre a vasta região sul, enquanto na Austrália e Nova Zelândia, poderia também proporcionar dias mais curtos no sul do que no norte, e isto é completamente corroborado por experiência. No panfleto acima, referido por, Sr. Swainson, são ditas as seguintes palavras:
"A média de temperatura é limitada, não havendo excesso ambos de calor ou frio, quando comparados com o clima da Inglaterra, o verão da Nova Zelândia é não menos quente, embora consideravelmente mais longo. As estações são inversas às da Inglaterra. A primavera começa em Setembro, e o verão em Dezembro, o outono em Abril, e o inverno em Junho. …os dias são em horas mais curtos a cada fim de dia no verão, e uma hora maior do que no inverno da Inglaterra."
No “Cook's Strait Almanack” de 1848 é dito que:
“Em Wellington, Nova Zelândia, no dia 21 de dezembro, o sol nasce às 4 h. e 31 m., e se põe às 7h29min, o dia dura 14h58min. No dia 1 de Junho, o sol nasce às 7h29min e se põe ás 4h31min, o dia dura 9h2min. Na Inglaterra o dia mais longo é de 16h34min, e o dia mais curto é de 7h45min. Dessa forma, o dia mais longo na Nova Zelândia é 1h36min mais curto do que o dia mais longo na Inglaterra; e o dia mais curto na Nova Zelândia é 1h17min mais curto do que na Inglaterra.”
Outra peculiaridade é, que embora os dias sejam "quentes e ensolarados, as noites são sempre frias": mostrando que apesar da altitude do sol ser maior, e portanto calculado que forneça maior calor, sua velocidade e distância à meia-noite são muito maiores do que na Inglaterra, e consequentemente o frio seja maior às noites. Uma vez mais é frisado que essas várias peculiaridades não poderiam existir na região sul, se a terra fosse um globo e se movesse sobre eixos e em uma órbita ao redor do sol. Se o sol é fixo, e a terra gira abaixo dele, o mesmo fenômeno existiria na mesma distância em cada lado do equador mas tal não é o caso! O que poderia causar o crepúsculo mais repentino na Nova Zelândia, ou as noites muito mais frias do que na Inglaterra? O “hemisfério” sul não poderia girar mais rapidamente que o "hemisfério" norte. As latitudes são aproximadamente as mesmas, a distância de giro ao redor do globo seria a mesma em 50º ao sul como é aos 50º no norte, e como tudo daria uma volta em cada 24 horas, a superfície dos dois lugares passariam abaixo do sol com a mesma velocidade, e a luz se aproximaria nas manhãs e diminuiria à tarde exatamente da mesma maneira, porém o fato é totalmente o contrário! As diferenças são completamente incompatíveis com a doutrina da redondeza da terra; a não ser que “a Terra seja plana”, e tais diferenças sejam simplesmente "inevitáveis". Sobre uma superfície plana fixa embaixo de um sol em movimento, esses fenômenos existem naturalmente, mas sobre um globo eles são totalmente impossíveis.
O calor do sol não chega até a Antártida como chega no Ártico e a diferença entre os dias e noites são notáveis também! Imagem: Viagem em Pauta |
Alguns tem objetado que a conclusão aqui desenhada, com o argumento de que a latitude da Nova Zelândia é consideravelmente menor do que a da Inglaterra, mas o argumento não se sustenta por causa do frio e crepúsculo abruptos. As noites de verão são observadas longe ao sul além da Nova Zelândia. O autor não pode aqui citar qualquer trabalho reconhecido, mas é comum a experiência de navegadores, e especialmente de tripulações baleeiras, que vagueiam frequentemente sobre as vastas águas além da latitude de 50º graus. Uma ilustração marcante dessa experiência ocorreu alguns anos atrás em Liverpool. Ao término de uma palestra, na qual esse assunto foi discutido, um marinheiro pediu para falar e compartilhou a seguinte história:
“Certa vez eu estava confinado em uma ilha ao sul da Tasmânia, e estava muito ansioso para escapar. Em uma manhã eu vi um navio baleeiro no mar alto, e sendo um bom nadador, eu me arremessei ao mar para alcançá-lo. Ao ser visto do navio, um bote foi lançado para me levar para cima. Imediatamente eu entrei a bordo, e navegamos diretamente ao sul. Houve uma escassez de mãos, e eu sendo capaz, fui logo colocado para trabalhar. Numa tarde eu fui ordenado para trabalhar na parte de cima da embarcação e o capitão gritou: 'Seja rápido, Jack, ou você ficará em trevas!' O sol reluzia brilhantemente, e parecia longe da hora do por do sol, e eu lembro-me bem que eu olhei para o capitão, pensando que ele estava mal da bebida. Entretanto, fui para cima, e antes que eu tivesse completado a ordem, que era em um curto período de tempo, fiquei em uma escuridão total. O sol aparentemente mergulhou de uma vez só abaixo do mar. Eu notei que estávamos muito longe ao sul, sempre que o sol estava visível e a noite era límpida, e eu somente mencionei isso agora para corroborar com a afirmação da palestra. Qualquer marinheiro que esteve numa única estação no sul, nas terras da baldeação, dirá a mesma coisa.”
Considerações e Conclusão
Simplificando, resumindo e relembrando alguns dados que já compartilhei aqui com meus inscritos e leitores. De fato o modelo do globo até certo ponto se escora na realidade até onde convém mas oculta verdades que estão além da linha do Equador que é onde o mundo de fato começa se mostrar plano ou globular. E fatos nos tem mostrado que nosso mundo é realmente plano e a partir daí precisamos atentar para algumas informações que procedem no mundo plano com um sol orbitando sobre nossas cabeças. Chegaremos a mais detalhes profundos sobre quais seriam essas velocidades do sol que são evidenciadas pela duração dos dias e como ele se comporta nos trópicos; mas de qualquer forma fica evidenciado que não vivemos em uma bola que deveria receber raios solares de forma a manter ambos os "polos" iluminados e aquecidos mesmo alternadamente de forma semelhante. Mas já vimos aqui que ambos são evidentemente diferentes demais e entendemos o porque no estudo dos movimentos do sol sobre a terra circular plana. Concluímos sem nenhuma desculpa que o sol se movimenta de forma diferente nos trópicos de Câncer e Capricórnio gerando diferença nos dias e noites conforme observações e relatos que colhemos pelo mundo. Comente o que achou deste artigo; se inscreva aqui e no canal Verdade Urgente no YouTube e compartilhe com outras pessoas este artigo e Deus abençoe!
Fontes:
Astronomia Zetética - A terra não é um globo (Páginas 126 à 130)
Tags:
Cosmologia