Terra Circular Plana - Prova 64 - Causas do Nascer do Sol e do Pôr do Sol

Afinal, se a Terra é plana e o sol esta a cerca de 1.300 km de altitude; porque vemos o mesmo se por de forma a se esconder atrás do horizonte? Ponto para a terra bola? Claro que não! Infelizmente por desinformação ou sacanagem mesmo (porque sempre tem os sacanas); muitos acham estar vendo o sol desaparecer atrás da curvatura terrestre e mostram fotos, filmes, animações e gambiarras surreais para tentar corroborar o modelo fantasioso de um mundo globular. Mas Samuel B. Rowbotham mais uma vez explicou de forma científica, racional e inteligente como acontece esse suposto desaparecimento do sol atrás da "curvatura terrestre".

O sol da meia noite e a perspectiva são provas de que o sol realmente circula sobre o plano terrestre e não se põe atrás de uma esfera. Imagem: Wikipedia


Embora o sol esteja o tempo todo sobre a superfície da terra, ele aparece na manhã subindo do nordeste até a posição do meio dia, e começa a descer até desaparecer, ou se pôr, ao noroeste. Esse fenômeno acontece por causa de uma operação simples e vista de qualquer lugar chamada lei de perspectiva. Um bando de pássaros, quando passando sobre uma nação plana ou pantanosa, sempre aparece descendo enquanto se afasta, e se o bando for extenso, o primeiro pássaro parecerá estar mais baixo ou mais próximo do horizonte do que o último, embora estejam na mesma altura sobre a terra logo abaixo deles.

Quando um balão navega distante de um observador, sem aumentar ou diminuir sua altitude, parece que ele gradualmente se aproxima do horizonte. Em uma sequência de lâmpadas, a segunda parecerá estar mais baixa do que a primeira, a terceira, mais baixa do que a segunda e assim sucessivamente até o fim do conjunto. A que estiver mais distante parecerá ser a mais baixa, embora cada uma delas esteja à mesma altitude, e se essa linha reta de lâmpadas estiver distante o suficiente, as luzes aparentemente desceriam ao nível do olho do observador quanto mais distantes ficassem ao horizonte, como mostrado no seguinte diagrama, da figura 63.



Na figura AB representa a altura ao longo do conjunto de lâmpadas fixas no chão horizontal ED, e CH a linha de visão do observador em C. Os princípios elementares de perspectiva provocarão uma aparente elevação do chão ED à linha do olho CH encontrando o horizonte em H, e uma aparente descida de cada lâmpada subsequente, de A, para H, através da mesma linha de visão, que também se encontram em H. O ponto H, é o horizonte, ou o real ponto de fuga, no qual a última lâmpada visível desaparecerá, embora esteja realmente na mesma altura da linha DB.

Tendo em mente o fenômeno acima será fácil ver como o sol, embora esteja sobre e paralelo à superfície da terra, deve parecer descendo no horizonte à noite. No diagrama da figura 64, a linha ED, representam a superfície da terra, HH, o horizonte pela manhã e à noite e ASB uma porção do real percurso do sol.



Um observador em 0, olhando para o leste, verá primeiro o sol pela manhã, não em A, sua real posição, mas em sua posição aparente, H, simplesmente emergindo do “ponto de fuga”, ou o horizonte da manhã. Às nove horas, o sol terá a aparente posição, 1, parecendo gradualmente subir a linha H, 1, S. O ponto S, sendo o meridiano, ou a posição de meio dia. A partir de S, o sol será visto gradualmente descendo a linha S2H, até que alcance o horizonte H, e entre no “ponto de fuga”, e desapareça. O sol da manhã é visto subir na direção do Norte da Ásia para um observador na Inglaterra, no oeste, além do continente da América do Norte. Uma excelente ilustração desse “nascente” e “poente” do sol pode ser vista em um longo túnel, como mostrado no diagrama, da figura 65.



O teto do túnel está representado pelos números 1 e 2, e o chão, pelos números 3 e 4. Embora chão e teto estejam realmente equidistantes ao longo de toda a extensão, poderiam, para um observador ao centro, C, aparentemente aproximarem-se um do outro, e convergir nos pontos H H e uma lâmpada, ou luz de qualquer tipo, trazida para dentro, e sustentada no teto, próxima à superfície 1, 2, poderia parecer estar descendo ao plano inclinado H, S, ao centro, S, quando realmente segue ao longo da linha 1S2, e depois de passar o centro, descer ao plano S H, e se o túnel for longo o suficiente, o fenômeno de nascer do sol e por do sol seria perfeitamente imitado. Uma ilustração muito chocante de convergência do topo ao chão como dos lados de um longo túnel pode ser observada no Monte Cenis. M. de Porfille, quando no centro do túnel, se percebe que a entrada se torna aparentemente tão pequena que a luz do dia ao longe é semelhante a uma estrela brilhante.

“Antes de nós, em uma prodigiosa distância aparente, contemplamos uma pequena estrela à entrada da galeria. Sua luz vivida contrastava estranhamente com o clarão vermelho das lâmpadas. Seu brilho aumentava enquanto os cavalos tracejavam no caminho. Por um curto período de tempo, suas proporções foram ficando mais claramente definidas, e seu tamanho aumentou. A ilusão foi rapidamente dissipada assim que alcançamos alguns quilômetros. Sua suave luz branca é a extremidade da galeria.” (18)

Nós vimos que o “nascente” e “poente” são fenômenos completamente dependentes do fato de que linhas horizontais paralelas umas às outras aparentemente se aproximam ou convergem na distância. A superfície da terra sendo horizontal, e a linha de visão do observador e o percurso do sol estando sobre e paralelas com a superfície, o nascer e se por do sol em movimento sobre a terra imóvel são simples fenômenos que podem ser facilmente explicados pela lei da perspectiva.





Considerações e Conclusão

E apenas para complementar os estudos de Samuel B. Rowbotham; é preciso também entender que esse nascer e por do sol não tem nada em a ver com a suposta e tão procurada curvatura da terra globular. Além das explicações científicas de como esse fenômeno acontece diante de nossos olhos; ainda existem fatores como obstáculos e limitações diante de nossos olhos que fazem com que não vejamos mais o sol; mas se subirmos nos lugares mais elevados e utilizarmos equipamentos potentes de observação, com certeza o veremos um pouco mais em sua distanciação. E se pudéssemos observar o sol do pico do Everest sem qualquer circunstâncias da natureza atrapalhando, com certeza veríamos o espetáculo de sua rota muito mais tempo sobre o horizonte! Alguém se lembra do avião que decolou e o sol se mostrava sempre no horizonte longínquo até se aproximar do avião novamente? Se não viu ainda, recomendo: Terra Circular Plana 059 - Prova 36 - Nascer e Por do Sol.

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Fontes:
Astronomia Zetética - A terra não é um globo (Páginas 132 à 135)
(18) "Morning Advertiser," September 16th, 1871.



Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso capacitado pela EBD, CETADEB e EETAD. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

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