Como de fato acontecem as marés altas e marés baixas? A Lua tem influência mesmo sobre nossas águas como num cabo de guerra astronômico com a Terra? É que vamos saber também com nosso cientista cristão Samuel B. Rowbotham. Mas antes eu recomendo que você faça algumas leituras para complementar seus conhecimentos:
Terra Circular Plana / Hidro placas / Mares
Como tem sido mostrado que a doutrina da redondeza da Terra é simplesmente uma teoria plausível, não tendo fundação prática, toda a ideia de “centro de atração gravitacional”, “atração mútua da Terra e Lua”, como faladas nas hipóteses newtonianas etc., e etc., são obrigatoriamente abandonadas e o motivo das marés no oceano tem de ser encontrado em outra direção. Antes de começar tal inquérito, entretanto, será útil apontar algumas das dificuldades que tornam a teoria contraditória, e portanto falsa e indigna.
1º → A intensidade de atração de corpos entre eles é declaradamente proporcional à massa.
2º → A Terra é declarada muito maior do que lua (“a massa da lua, de acordo com Lindenau é 1/87 da massa da Terra”(52), e portanto tem um poder de atração muito maior. Como então é possível para a lua tendo apenas um oitenta e sete avos de poder atrativo em relação à Terra, levantar as águas do oceano e atraí-las para si mesma? Em outras palavras, como um poder menor supera o maior?
3º → É dito que a intensidade de atração aumenta com a proximidade e vice-versa. Como, então, quando as águas são levantadas pela lua de seu repouso, e afastam-se da atração da Terra, ― que uma distância maior do centro é consideravelmente diminuída, enquanto que a lua é proporcionalmente aumentada ― é possível que toda a água agitada seja impedida de deixar a Terra e voar em direção da lua?
Se a lua tem poder de atração suficiente para levantar as águas da Terra completamente, mesmo uma única polegada de seus mais profundos receptáculos, onde a atração da Terra é muito maior, não há nada na teoria da atração de gravitação que a impeça de tomar para si toda a água com sua influência. Um pequeno corpo uma vez vencido o poder do maior, e o poder do melhor se tornando maior do que quando ele atuou na primeira vez, porque o elemento agitado está mais próximo a ela. Proximidade maior, portanto poder maior.
4º → O poder máximo da lua é declarado operar quando está ao meridiano e qualquer lugar.
Como então que as águas do oceano imediatamente abaixo da lua, fluem em direção aos litorais, e então causem a maré cheia? Diz-se que a água flui através da lei da gravidade, ou da atração do centro da Terra. É possível então, para a lua, tendo uma vez superado o poder de atração da Terra, permitir que ela continue com as águas, através da influência de um poder que ela já conquistou, e que, portanto, é menor do que o seu?
Uma vez mais, se a lua realmente atrai as águas do oceano para si mesma, ela pode atraí-las para seu próprio meridiano, e aumentar sua altitude sem abaixar ou diminuir o nível das águas nos lugares além do alcance de sua influência? Vamos testar os seguintes experimentos, e então a resposta será dada:
1º → Espalhe em uma tábua uma folha de papel de qualquer tamanho, para representar um corpo de água. Coloque um objeto ou marca em cada borda do papel, para representar as marés. Agora erga o papel gentilmente em direção ao centro, e perceba o efeito sobre os objetos ou marcas, e a borda do papel.
2º → Pegue uma bacia de água e cuidadosamente anote o nível na borda. Agora coloque o fundo de uma bomba pequena na superfície da água no centro da bacia. Ao fazer a primeira pressão na bomba, a água será suavemente elevada no centro, mas vai recuar e cair nos lados.
Nas duas experiências acima será visto que a água será derramada para os lados representando as marés quando está elevada no centro. Consequentemente a suposta atração da lua sobre as águas da Terra não seriam a causa possível das marés nos litorais que estão mais próximos de sua ação no meridiano, mas exatamente o contrário. As águas recuariam da Terra para suprir a pirâmide de água formada logo abaixo da lua, e por necessidade produziria uma maré vazante ao invés de enchente, que a teoria newtoniana afirma ser o resultado.
Essas e outras dificuldades que existem em conexão com a explanação das marés dadas pelo sistema newtoniano, têm levado muitos, incluindo o próprio Sr. Isaac Newton, a admitir que tal explicação é a parte menos satisfatória da “teoria da gravidade.”
Real Motivo das Marés
A partir desse ponto podemos proceder o inquérito:
Qual é a real causa das marés?
O processo precisa ser puramente Zetético - primeiro definir o termo principal, ou termos empregados e em segundo, coletar todos os fatos que pudermos para embasar o assunto e terceiro, organizar as evidências, e ver qual conclusão necessariamente aparece.
DEFINIÇÃO → Maré é a mudança relativa do nível da Terra e da água.
FATO 1 → Há uma constante mas variável pressão da atmosfera sobre a superfície da Terra e toda a água dos oceanos e lagos que estão sobre a superfície e sobre os oceanos são cercadas por ela.
PROVA → Os trabalhos com bombas de ar e leituras barométricas em quaisquer experimentos mostram isso. Durante tempestades no mar descobriu-se que a agitação é quase confinada à superfície e raramente se estende a cem pés (30,48 mt) abaixo. Na profundeza a água é sempre calma, exceto no caminho de correntes e algumas peculiaridades submarinas.
As seguintes citações foram coletadas de leituras casuais que corroboram completamente essa afirmação.
“É maravilhoso quão superficial é a mais terrível tempestade. Mergulhadores asseguram-nos que nas maiores tormentas a água tranquila é encontrada na profundeza de 90 pés (27,43 mt).” (53)
“Este movimento da superfície do mar não é perceptível a grandes profundidades. A mais poderosa ventania supostamente não se estende além de 72 pés (21,94 mt) abaixo da superfície e na profundeza de 90 pés (27,43 mt) o mar está perfeitamente parado.” (54)
“As pessoas estão debaixo de um grande erro quando acreditam que a água se move consideravelmente nas profundezas quando ocorre uma tempestade no mar. É somente a forma ou sombra que corre ao longo como um espírito, ou como um pensamento sobre a face da 'grande profundeza', à velocidade de algumas milhas por hora. Ainda quando o 'Holandês voador' está passeando sobre a grande massa de água continua incólume, e quase imóvel a poucos pés abaixo da superfície.”
“A aparência intacta das conchas trazidas das grandes profundezas para cima, e a quase total ausência de mistura ou qualquer detrito do oceano, ou material estranho, sugere mais forçosamente a ideia de repouso perfeito no fundo das profundezas oceânicas” (55)
FATO 2 → A água é (exceto em pequeno grau), incompreensível.
PROVA → Globos de metal, de ouro e prata, de chumbo e ferro, e por último uma granada foram cheios com água, e submetidos à força de uma poderosa máquina hidráulica, e em cada caso foi descoberto que é impossível fazê-los receber qualquer acréscimo. Em alguns casos, quando a pressão hidráulica se tornava muito grande, a água, ao invés de exibir algum sinal de compressão, foi vista exaurindo pelos poros do metal, e saia do outro lado como um fino orvalho de transpiração.
FATO 3 → O ar atmosférico é muito elástico e grandemente compressível.
PROVA → A condensação do ar na câmara de uma pistola de ar e numerosos experimentos com bombas de ar, seringas condensadas e aparatos similares.
FATO 4 → Se uma jangada, ou um navio, ou qualquer outra estrutura flutuando sobre as águas for cuidadosamente observada, perceber-se-á que há um suave movimento de flutuação.
PROVA -- Mesmo que a água e a atmosfera estejam calmas, esse subir e descer gradual da massa flutuante é geralmente visível a olho nu. Mas um telescópio (que amplia o movimento tanto quanto a massa) mostrará sua invariável existência.
FATO 5 → Massas flutuantes de diferentes tamanhos e densidades, flutuando nas mesmas águas, e sofrendo as mesmas influências, flutuam com diferentes velocidades.
PROVA -- Observações a olho nu e com telescópios.
FATO 6 → As maiores e mais pesadas massas flutuam menos rapidamente do que as menores e mais leves.
PROVA - Observação, como acima. Uma ilustração muito marcante dos fatos 4, 5 e 6, foi observada pelo autor e por muitos amigos na Baía de Plymouth, no outono de 1864. Ele havia previamente dado um ciclo de palestras no salão do Ateneu naquela cidade durante o qual aqueles e outros fenômenos foram referidos. No mesmo período a regata trienal foi anunciada, e todos os que quiseram foram convidados para encontrá-lo nas rochas próximas à baía, na manhã da regata.
Estavam reunidos veleiros de quase todos os tamanhos e formas, do menor iate, ao maior, assim como navios de guerra e navios mercantes. Entre os últimos estava boiando ao longo do grande paredão, o couraçado, The Warrior. Os vários fenômenos foram observados por todo tipo de senhoras e cavalheiros e nenhum deles expressou qualquer dúvida sobre a realidade dos fenômenos.
O Warrior, estando mais longe, muito maior e mais pesado, foi um objeto de exame minucioso. Com telescópios seu longo casco negro foi visto contra o grande paredão de rocha cinza do quebra mar, flutuando lentamente, e quase com a regularidade de um pêndulo.
FATO 7 → Onde quer que a pressão geral da atmosfera seja maior ou menor, assim são as marés no oceano, maiores ou menores do que o normal.
PROVA -- Os registros de barômetros automáticos usados nas várias partes do mundo.
FATO 8 → A velocidade da enchente da maré aumenta enquanto ela se aproxima da Terra.
PROVA -- Experimento atual. Isso é um fato bem conhecido que marinheiros do serviço costeiro já perceberam.
FATO 9 → Se formos de bote com uma maré baixa, encontraremos a velocidade diminuindo enquanto vamos nos afastando das praias e dos canais. até que cheguemos a certo ponto onde a água é encontrada subindo e descendo sem mais progresso.
PROVA -- Experiência atual, frequentemente testada por, os quais sabem muito bem disso, timoneiros e capitães de navios a vapor.
“A maré nunca sobe ou baixa além de 40 milhas (74,08 km) da Terra.” (56)
“As marés são grandes apenas nas costas e rios afunilados. No meio dos oceanos, tanto no Pacífico como no Atlântico, as correntes são insignificantes, como água dentro de uma bacia.” (57)
“Quando um navio está em alto mar, ele não é afetado pela maré, assim como não são geradas correntes no mar aberto, os vagalhões correm ao longo, mas não causando mais do que um balanço.” (58)
Há o registro de que um antigo filósofo em um pequeno bote que se deixou ser carregado pelo mar em uma maré vazante, esperando assim descobrir a fonte das marés. Depois de ficar a deriva por muitas milhas, o bote parou. E depois de pouco tempo, ele foi novamente carregado para a costa. Ele foi apenas levado pela maré, e trazido novamente à Terra pela flutuação. Ele não descobriu nada, e viu que não haveria esperança de fazer uma descoberta repetindo várias vezes a experiência, em uma dessas viagens, ele cometeu o suicídio jogando-se ao mar.
FATO 10 → Os períodos das marés baixa e alta em determinados lugares não são regularmente exatos, frequentemente sendo de meia hora a uma hora ou mais e depois do “tempo estabelecido no porto.”
Os períodos de vazante e cheia e a altura das marés por todo o mundo conhecido são muito variadas e irregulares. Algumas correndo até acima de um rio e descendo até o outro, como no rio Thames. Algumas vezes a maré cheia retorna pouco depois da maré normal, como nas águas de Southampton, St. Lawrence, o Amazonas, e outros rios.
PROVA -- os recordes hidrográficos de vários governos -- notavelmente os ingleses e os americanos.
“Em Holy Heaven, próximo à cabeceira do Thames, a maré está baixando e indo para baixo rapidamente, quando 'no mesmo tempo' está indo rápido na Ponte de Londres, e ainda subindo. No primeiro navio a vapor que já içou uma flâmula, o Almirantado, nomeado Echo, foi comissionado Tenente, agora Almirante, Frederick Bullock, para pesquisar o rio Thames e provar o fato acima. O capitão George Peacock, segundo no comando, estacionou em um dos botes do navio das 8 até as 3 horas, tanto de noite, quanto de dia, um dia antes da lua cheia até o dia seguinte, de junho a setembro, e a mesma coisa com a lua nova de outubro, de 1828, com um medidor de marés. Em cada dia tendo um cronômetro de bolso para anotar as horas exatas da alta da maré e o levantamento da maré na marca da maré baixa. O resultado foi que a maré tinha baixado em Holy Heaven seis pés, e descia rapidamente enquanto no 'mesmo momento' ela estava, na Ponte de Londres, ainda subindo e subindo rapidamente.”
“Há quatro preamares e três baixa-mares no Rio 'St. Lawrence' (América do Norte) ao mesmo tempo, e no rio Amazonas (América do Sul) não há menos do que seis preamares e cinco baixa-mares, ao mesmo tempo; e na estação seca há sete preamares e seis baixa-mares ao 'mesmo tempo' bem conhecidas.” (59)
Em muitas ocasiões uma terceira maré tem subido no Thames em 24 horas, e algumas dessas marés extras têm sido maiores do que as normais.
Em Southampton há sempre uma segunda maré duas horas depois da primeira.
“A primeira preia mar é causada pela corrente leste que vai até Solente e a inserção do Canal Inglês, pelo 'St. Helen's e 'Spithead', encontrando-se próximos ao Brambles. Há uma segunda maré duas horas depois da primeira, causada principalmente pela corrente que vai para oeste através do Solent em uma rápida velocidade, assistida pelo primeira vazante do trimestre de Chichester, Largston e o Porto Portsmouth, até encontrar-se em Narrows of hurst, causando a segunda subida em Lymington Leap, Southampton, etc.. A baixa mar é aproximadamente 3 horas e vinte minutos depois da segunda preia mar.” (60)
"Em Christchurch, e Granville, aproximadamente opostas e cruzando o canal às 7 horas na mesma manhã, a marca d'água será 34 pés (10,36 mt) mais alta na última parte do que na anterior. Em Piel Harbour (Lancashire) às 11:30 da manhã do mesmo dia, a marca d'água permanecerá cerca de 40 pés (12,19 mt) mais alta do que no mesmo momento em Rathwollen, Lough Swily, na costa nordeste da Irlanda, proximamente oposta. A marca d'água da maré em Hul às 6:30 da manhã, ou um pouco mais tarde, no período da tarde, será aproximadamente 28 pés (8,53 mt) mais alta do que em Berwick-on-tweed, em algum momento (décimo-sexto ou trigésimo primeiro), e aproximadamente 32 pés (9,75 mt) mais alto do que Martate.
Na Baía de Ballycastle, nordeste, costa da Irlanda, a maré no auge da primavera nunca excede a 3 pés (0,91 mt), enquanto no Piel Harbour e Southernesse ela sobe 28 pés (8,53 mt), e em Liverpool 26 pés (1,82 mt), independente da força das marés por causa do vento. Em Poole ela nunca excede 7 pés (2,13 mt); enquanto em Hastings ela sobe 24 pés (7,31mt) , em Tenby 27 pés (8,22 mt), e em Wexford, que é oposta, apenas 5 pés (1,52 mt), em Ark-low, 4 pés (1,21 mt), e Waterford 13 pés (3,96 mt).” (61)
Abundantes provas são dadas nesses extratos das características irregulares das marés, tanto nos períodos quanto nas alturas.
FATO 11 → Todo navio, jangada ou outra massa flutuante, somada a sua visível flutuação, tem um movimento trêmulo ou tremor por todo o corpo.
PROVA -- No convés de qualquer embarcação ou outro corpo flutuante, coloque o mais delicado instrumento, tal como um nível, medidor de balanço, etc, e o movimento trêmulo será facilmente reconhecido.
FATO 12 → A Terra tem um movimento trêmulo mais ou menos em todo o tempo.
PROVA -- Se um delicado nível for firmemente colocado sobre uma rocha ou sobre a mais sólida fundação que se é possível construir, um fenômeno muito curioso será observado de constante mudança na bolha de ar. Contudo o nível tem de ser cuidadosamente ajustado e o instrumento protegido da atmosfera, a "bolha" não manterá sua posição muitos segundos junta. Uma influência similar tem sido registrada em observatórios astronômicos, onde instrumentos da melhor fabricação são colocados nas posições mais aprovadas, mas não podem ser consultados antes de ocasionais reajustes.
A seguinte citação traz uma boa ilustração do tremor acima descrito:
"12 de Março de 1822, na Baía de Adventure, Ilha do Sul da Geórgia, nós ancoramos a sete braças de água, latitude 54º 2' 48"S, longitude 38º 8' 4"O. A cabeceira da Baía estava cercada de montanhas. Eu subi ao topo de uma delas com o propósito de ver a altitude do sol quando estava a alguma distância do meridiano, mas antes de firmar meu horizonte artificial, eu fiquei surpreso ao descobrir que embora não houvesse a menor brisa, e tudo à volta estivesse completamente parado, o mercúrio ainda tinha um movimento tão trêmulo que eu não podia deixar de observar." (63)
FATO 13 → As marés no extremo sul são muito pequenas, em algumas partes são raramente perceptíveis.
PROVA -- “A alta e baixa da maré no Porto Christmas, latitude 48º41‟S, longitude 69º3‟35” L, é extraordinariamente pequena. Em ocasião alguma soma mais do que 30 polegadas (76,2 cm) e nas marés habituais de primavera são geralmente menores do que dois pés (60,96 cm). a maré de quadratura varia de quatro a doze polegadas (30,48 cm), e a desigualdade diurna é, comparativamente, muito considerável.” (64)
“Ilhas Auckland, latitude 50º32‟30”S, longitude 166º12‟34”L., a maré alta na cheia e mudança de lua acontecem às 12 horas, e maré mais alta raramente excede a três pés (91,44 cm). Uma notável oscilação da maré quando estava próxima da maré alta foi observada. Depois de subir até quase seu ponto mais alto, a maré cairia duas ou três polegadas (91,44 cm), e então subiria novamente entre três ou quatro polegadas (1,21 cm), então, como excedeu sua altura anterior um pouco mais do que uma polegada. Seu movimento irregular geralmente ocupava um pouco mais de uma hora, no qual a queda continuava por cerca de 20 minutos, e subiria novamente com 50 minutos de intervalo.”
“O mesmo foi observado na Ilha de Campbell, Porto Sul, latitude 52º33‟26”S, longitude 169º8‟41”L.” (65)
Ao longo de toda a distância da Terra do sul descoberta pelo Tenente Wilkes, próxima do círculo antártico, e que se estende acima de 1500 milhas (2.414,01 km), marés muito pequenas foram descobertas.
“Durante toda a nossa estadia ao longo da costa gelada, não encontramos corrente alguma perceptível. Tais marés que na extensão da costa deveriam indubitavelmente existir, mas de pequena força, ou deveríamos tê-las percebido se elas tivessem alguma magnitude, e onde as correntes tem sido repetidamente provadas.” (66)
FATO 14 → A maré geralmente muda um pouco mais cedo abaixo do que ela faz acima.
PROVA -- Coronel Pasley, quando operando no “Royal George”, o navio de guerra que afundou em Spithead, foi o primeiro que observou e registrou essa peculiaridade, que foi também noticiada durante operações de mergulho na baía de Liverpool e outros lugares. (67)
FATO 15 → Muitos grandes mares interiores ou lagos são completamente sem marés, enquanto muitas milhas de poços de apenas um pé (30,48 cm) de diâmetro tem consideráveis alta e baixa na água correspondentes à maré no oceano distante.
PROVA -- Muitos casos podem ser encontrados em trabalhos de geografia e geologia.
FATO 16 → Se, em qualquer hora da noite, um telescópio for firmemente fixado, firmemente preso a qualquer objeto sólido, e virado para a estrela polar, descobrir-se-á ao continuar a observação por algumas horas que a estrela "Polaris" não mantém sua posição, mas parece que lentamente sobe e desce no campo de visão do telescópio. A linha de visão está às vezes acima e aproximadamente por 12 horas estará abaixo e nas outras 12 horas estará novamente sobre a estrela.
Esse movimento peculiar da Terra e da estrela é representado nos seguintes diagramas. Na figura 67, a linha de visão, T L é representada como a estrela polar, P, e na figura 68, a mesma linha está abaixo dela.
Que esse fenômeno existe pode ser provado pela atual experiência em qualquer noite limpa no inverno, quando a escuridão é suficientemente longa para poder observar por 12 horas seguidas.
Muitos fatos mais poderiam ser adicionados para a coleção acima, mas o número já é suficiente para nos permitir formar uma conclusão definitiva para dizer qual é a real causa das marés.
Os fatos 1 a 7 nos permitem estabelecer com silogismo a base da resposta. Todos os corpos flutuam em um meio incompreensível, e expostos à pressão atmosférica, flutuam, ou sobem e descem nesse meio.
A Terra é uma grande estrutura irregular, estendida sobre ou flutuando nas águas incompreensíveis da "grande profundidade".
Logo: A Terra tem, por necessidade, um movimento de flutuação.
Então, quando pela pressão da atmosfera a Terra é deprimida ou forçada lentamente para baixo na "grande profundeza", as águas imediatamente fecham sobre as baias e cabeceiras de recuo, e produzem a maré cheia e quando, pela reação, a Terra lentamente levanta, as águas recuam, e o resultado é a maré baixa.
Fatos 8, 9, 11 12 e 16, mostram resultados que necessariamente acompanham essa flutuação da Terra. A velocidade da cheia é maior ao se aproximar da Terra. Se as águas fossem movimentadas pela lua, a velocidade seria maior onde a altitude fosse maior ou mais próxima da lua, e menor quando estivesse mais longe, ou próxima das costas. O reverso é o caso na natureza.
A linha de visão estando em um determinado tempo acima da estrela polar, como mostrado no fato 16 (fig. 67), e doze horas depois abaixo dela, como mostrado na figura 68, é exatamente o resultado que teria de acontecer em uma Terra que lentamente sobe e desce.
Fatos 11 e 12 também são consistentes com e necessariamente ligados a uma massa elástica lentamente flutuante como a Terra.
No fato 10, nós vemos a irregularidade periódica na maré cheia e baixa, que sobre de uma forma irregular na cama das águas. Os canais submarinos, bancos e depressões que existem em todas as direções, a ação e reação, montagem e amarração de volta das águas, produzem os períodos irregulares e alturas das marés observadas e registradas nas tabelas de diferentes regiões.
No fato 14, nós temos um fenômeno que não poderia existir se as marés subissem devido a uma ação da lua sobre as águas, pois como a ação seria primeiro na superfície, a superfície seria a primeira a mostrar mudança de movimento, e o fundo por último.
No fato 15 nós vemos que não seria possível se a lua fosse a causa da ação das marés de levantar as águas abaixo dela de sua posição normal. Se a atração da lua opera em um lugar, o que permitiria evitar sua ação em outros lugares quando e onde as posições relativas são as mesmas? Nenhuma explanação direta ainda foi dada. Se, portanto, os grandes lagos internos e mares são simples recuos em e sobre a Terra, a água contida neles certamente subiria e desceria com a Terra na qual eles repousam, Não há mudança no nível relativo de Terra e água, e portanto, sem marés. Assim como as flutuações de um navio mostrariam subidas e descidas, ou maré baixa e alta no lado de fora do casco, qualquer embarcação no convés, cheias com água, levantaria ou desceriam com o navio, e exibiriam, portanto, nenhuma mudança de nível - sem maré.
Assim, somos levados pela força das evidências à conclusão de que as marés dos oceanos não sobem pela atração da lua, mas simplesmente pelo levantar e descer da Terra flutuante nas águas da "grande profundeza". Que a calmaria que existe no fundo dos grandes mares não seria possível se as águas fossem alternadamente levantadas pela lua e puxadas para baixo pela Terra. O movimento de subir e descer produziriam tal agitação ou "batida" das águas que o "perfeito repouso", o crescimento de delicadas estruturas orgânicas, e o acúmulo de flocos materiais chamado "lodo", que tem sido tão geralmente encontrado quando são levadas sondagens por cabos nos oceanos profundos, não existiria. Tudo estaria em um estado de confusão, turbulência e mistura mecânica.
A questão: O que a lua tem a ver com as marés? Não precisa ser completamente posta de lado. É possível que em alguma coisa até agora desconhecida este luminar possa influenciar a atmosfera, aumentando ou diminuindo sua pressão barométrica, e indiretamente o subir e descer da Terra na água, mas quanto a isso não há evidências suficientes ainda, e portanto a resposta permanece para o futuro.
Considerações e Conclusão
Em suma, o cientista Samuel B. Rowbotham como todo pesquisador independente sabe fazer; pesquisou, coletou dados, observou os fenômenos e concluiu que as marás de fato não são causadas diretamente pela ação do suposto campo gravitacional que existe na Lua; mas sim pelo movimento da terra em meio as águas. Mesmo nas Escrituras encontramos essa verdade quando diz Pedro: "Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste" 1 Pe. 3.5
Embora os globolóides e defensores da hipótese globular tentem menosprezar as Escrituras e mesmo os fatos científicos; ambos estão em completa consonância e concordância como o Único e Sábio Deus Criador fez. A perfeição de Deus é maravilhosa! A terra é plana; estacionária e flutua sobre as águas primordiais! Óbvio que como comentado por Samuel B. Rowbotham, a Lua pode exercer alguma influência em nossa atmosfera mas precisamos descobrir como e quais seriam essas influências além dessa descartada e outras constatadas mesmo pelos antigos: Pesca, lavoura, estações, etc. Você acha a abordagem e estudos de Samuel B. Rowbotham convincentes? Deixe seu parecer; se inscreva no blog para mais artigos como este; compartilhe com outras pessoas este conhecimento e não deixe de conferir o vídeo que será publicado no canal Verdade Urgente no YouTube. Até a próxima!
Fontes:
52 "Physical Description of the Heavens," p. 352. de Humboldt. (Descrição Física dos Céus)
53 "Penny Cyclopoedia," Art. "Sea."
54 "London Saturday Journal," p. 71, for August 8th, 1840:
55 "Physical Geography of the Sea," p. 265. By Lieut. Maury, U.S.
56 "Million of Facts," p. 271. por Sir Richard Phillips.
57 Ibid.
58 "Treatise on Navigation," p. 11.
59 "Is the World Flat or Round?" Um panfleto do Capitão George Peacock, F.R.G.S. SEgunda Edição. Publicado por Bellows, Gloucester, 1871. (“O Mundo é Plano ou Redondo?”
60 "Gutch's Southampton Almanack and Tide Tables." Standing note.
61 Captain George Peacock, F.R.G.S., in a Pamphlet referred to at p. 166.
62 "Liverpool Almanack."
63 "Voyage towards the South Pole," p. 52. por Captain James Weddell, F.R.S.E. 2ª Edição, 1827. London: Longman, Rees & Co.
64 "South Sea Voyages." por Capt. Sir Jas. Clarke Ross. Vol. i., p. 96.
65 "South Sea Voyages." By Capt. Sir Jas. Clarke Ross. Vol. i., p. 153.
66 Apêndice "Narrative of the United States' Exploring Expedition," p. 366. By Lieut. Charles Wilkes, U.S.N.
67 Em "Household Words" for October 18th, 1856, o assunto se refere
Terra Circular Plana / Hidro placas / Mares
As marés são um fato inegável em nossa história mas hipótese de sua causa ser a Lua é questionável. Imagem: Google Pesquisas |
Como tem sido mostrado que a doutrina da redondeza da Terra é simplesmente uma teoria plausível, não tendo fundação prática, toda a ideia de “centro de atração gravitacional”, “atração mútua da Terra e Lua”, como faladas nas hipóteses newtonianas etc., e etc., são obrigatoriamente abandonadas e o motivo das marés no oceano tem de ser encontrado em outra direção. Antes de começar tal inquérito, entretanto, será útil apontar algumas das dificuldades que tornam a teoria contraditória, e portanto falsa e indigna.
1º → A intensidade de atração de corpos entre eles é declaradamente proporcional à massa.
2º → A Terra é declarada muito maior do que lua (“a massa da lua, de acordo com Lindenau é 1/87 da massa da Terra”(52), e portanto tem um poder de atração muito maior. Como então é possível para a lua tendo apenas um oitenta e sete avos de poder atrativo em relação à Terra, levantar as águas do oceano e atraí-las para si mesma? Em outras palavras, como um poder menor supera o maior?
3º → É dito que a intensidade de atração aumenta com a proximidade e vice-versa. Como, então, quando as águas são levantadas pela lua de seu repouso, e afastam-se da atração da Terra, ― que uma distância maior do centro é consideravelmente diminuída, enquanto que a lua é proporcionalmente aumentada ― é possível que toda a água agitada seja impedida de deixar a Terra e voar em direção da lua?
Se a lua tem poder de atração suficiente para levantar as águas da Terra completamente, mesmo uma única polegada de seus mais profundos receptáculos, onde a atração da Terra é muito maior, não há nada na teoria da atração de gravitação que a impeça de tomar para si toda a água com sua influência. Um pequeno corpo uma vez vencido o poder do maior, e o poder do melhor se tornando maior do que quando ele atuou na primeira vez, porque o elemento agitado está mais próximo a ela. Proximidade maior, portanto poder maior.
4º → O poder máximo da lua é declarado operar quando está ao meridiano e qualquer lugar.
Como então que as águas do oceano imediatamente abaixo da lua, fluem em direção aos litorais, e então causem a maré cheia? Diz-se que a água flui através da lei da gravidade, ou da atração do centro da Terra. É possível então, para a lua, tendo uma vez superado o poder de atração da Terra, permitir que ela continue com as águas, através da influência de um poder que ela já conquistou, e que, portanto, é menor do que o seu?
Uma vez mais, se a lua realmente atrai as águas do oceano para si mesma, ela pode atraí-las para seu próprio meridiano, e aumentar sua altitude sem abaixar ou diminuir o nível das águas nos lugares além do alcance de sua influência? Vamos testar os seguintes experimentos, e então a resposta será dada:
1º → Espalhe em uma tábua uma folha de papel de qualquer tamanho, para representar um corpo de água. Coloque um objeto ou marca em cada borda do papel, para representar as marés. Agora erga o papel gentilmente em direção ao centro, e perceba o efeito sobre os objetos ou marcas, e a borda do papel.
2º → Pegue uma bacia de água e cuidadosamente anote o nível na borda. Agora coloque o fundo de uma bomba pequena na superfície da água no centro da bacia. Ao fazer a primeira pressão na bomba, a água será suavemente elevada no centro, mas vai recuar e cair nos lados.
Nas duas experiências acima será visto que a água será derramada para os lados representando as marés quando está elevada no centro. Consequentemente a suposta atração da lua sobre as águas da Terra não seriam a causa possível das marés nos litorais que estão mais próximos de sua ação no meridiano, mas exatamente o contrário. As águas recuariam da Terra para suprir a pirâmide de água formada logo abaixo da lua, e por necessidade produziria uma maré vazante ao invés de enchente, que a teoria newtoniana afirma ser o resultado.
Essas e outras dificuldades que existem em conexão com a explanação das marés dadas pelo sistema newtoniano, têm levado muitos, incluindo o próprio Sr. Isaac Newton, a admitir que tal explicação é a parte menos satisfatória da “teoria da gravidade.”
As ilhas Maldivas são um exemplo real de terra flutuando sobre as águas do grande oceano. Imagem: Ayada Maldives |
Real Motivo das Marés
A partir desse ponto podemos proceder o inquérito:
Qual é a real causa das marés?
O processo precisa ser puramente Zetético - primeiro definir o termo principal, ou termos empregados e em segundo, coletar todos os fatos que pudermos para embasar o assunto e terceiro, organizar as evidências, e ver qual conclusão necessariamente aparece.
DEFINIÇÃO → Maré é a mudança relativa do nível da Terra e da água.
FATO 1 → Há uma constante mas variável pressão da atmosfera sobre a superfície da Terra e toda a água dos oceanos e lagos que estão sobre a superfície e sobre os oceanos são cercadas por ela.
PROVA → Os trabalhos com bombas de ar e leituras barométricas em quaisquer experimentos mostram isso. Durante tempestades no mar descobriu-se que a agitação é quase confinada à superfície e raramente se estende a cem pés (30,48 mt) abaixo. Na profundeza a água é sempre calma, exceto no caminho de correntes e algumas peculiaridades submarinas.
As seguintes citações foram coletadas de leituras casuais que corroboram completamente essa afirmação.
“É maravilhoso quão superficial é a mais terrível tempestade. Mergulhadores asseguram-nos que nas maiores tormentas a água tranquila é encontrada na profundeza de 90 pés (27,43 mt).” (53)
“Este movimento da superfície do mar não é perceptível a grandes profundidades. A mais poderosa ventania supostamente não se estende além de 72 pés (21,94 mt) abaixo da superfície e na profundeza de 90 pés (27,43 mt) o mar está perfeitamente parado.” (54)
“As pessoas estão debaixo de um grande erro quando acreditam que a água se move consideravelmente nas profundezas quando ocorre uma tempestade no mar. É somente a forma ou sombra que corre ao longo como um espírito, ou como um pensamento sobre a face da 'grande profundeza', à velocidade de algumas milhas por hora. Ainda quando o 'Holandês voador' está passeando sobre a grande massa de água continua incólume, e quase imóvel a poucos pés abaixo da superfície.”
“A aparência intacta das conchas trazidas das grandes profundezas para cima, e a quase total ausência de mistura ou qualquer detrito do oceano, ou material estranho, sugere mais forçosamente a ideia de repouso perfeito no fundo das profundezas oceânicas” (55)
“O mar pode rolar e gritar de angústia E as nuvens com seu vapor beijar;
Mas ainda está calmo e luminoso lá embaixo,
onde os peixes estão a brincar.”
FATO 2 → A água é (exceto em pequeno grau), incompreensível.
PROVA → Globos de metal, de ouro e prata, de chumbo e ferro, e por último uma granada foram cheios com água, e submetidos à força de uma poderosa máquina hidráulica, e em cada caso foi descoberto que é impossível fazê-los receber qualquer acréscimo. Em alguns casos, quando a pressão hidráulica se tornava muito grande, a água, ao invés de exibir algum sinal de compressão, foi vista exaurindo pelos poros do metal, e saia do outro lado como um fino orvalho de transpiração.
FATO 3 → O ar atmosférico é muito elástico e grandemente compressível.
PROVA → A condensação do ar na câmara de uma pistola de ar e numerosos experimentos com bombas de ar, seringas condensadas e aparatos similares.
FATO 4 → Se uma jangada, ou um navio, ou qualquer outra estrutura flutuando sobre as águas for cuidadosamente observada, perceber-se-á que há um suave movimento de flutuação.
PROVA -- Mesmo que a água e a atmosfera estejam calmas, esse subir e descer gradual da massa flutuante é geralmente visível a olho nu. Mas um telescópio (que amplia o movimento tanto quanto a massa) mostrará sua invariável existência.
FATO 5 → Massas flutuantes de diferentes tamanhos e densidades, flutuando nas mesmas águas, e sofrendo as mesmas influências, flutuam com diferentes velocidades.
PROVA -- Observações a olho nu e com telescópios.
FATO 6 → As maiores e mais pesadas massas flutuam menos rapidamente do que as menores e mais leves.
PROVA - Observação, como acima. Uma ilustração muito marcante dos fatos 4, 5 e 6, foi observada pelo autor e por muitos amigos na Baía de Plymouth, no outono de 1864. Ele havia previamente dado um ciclo de palestras no salão do Ateneu naquela cidade durante o qual aqueles e outros fenômenos foram referidos. No mesmo período a regata trienal foi anunciada, e todos os que quiseram foram convidados para encontrá-lo nas rochas próximas à baía, na manhã da regata.
Estavam reunidos veleiros de quase todos os tamanhos e formas, do menor iate, ao maior, assim como navios de guerra e navios mercantes. Entre os últimos estava boiando ao longo do grande paredão, o couraçado, The Warrior. Os vários fenômenos foram observados por todo tipo de senhoras e cavalheiros e nenhum deles expressou qualquer dúvida sobre a realidade dos fenômenos.
O Warrior, estando mais longe, muito maior e mais pesado, foi um objeto de exame minucioso. Com telescópios seu longo casco negro foi visto contra o grande paredão de rocha cinza do quebra mar, flutuando lentamente, e quase com a regularidade de um pêndulo.
FATO 7 → Onde quer que a pressão geral da atmosfera seja maior ou menor, assim são as marés no oceano, maiores ou menores do que o normal.
PROVA -- Os registros de barômetros automáticos usados nas várias partes do mundo.
FATO 8 → A velocidade da enchente da maré aumenta enquanto ela se aproxima da Terra.
PROVA -- Experimento atual. Isso é um fato bem conhecido que marinheiros do serviço costeiro já perceberam.
FATO 9 → Se formos de bote com uma maré baixa, encontraremos a velocidade diminuindo enquanto vamos nos afastando das praias e dos canais. até que cheguemos a certo ponto onde a água é encontrada subindo e descendo sem mais progresso.
PROVA -- Experiência atual, frequentemente testada por, os quais sabem muito bem disso, timoneiros e capitães de navios a vapor.
“A maré nunca sobe ou baixa além de 40 milhas (74,08 km) da Terra.” (56)
“As marés são grandes apenas nas costas e rios afunilados. No meio dos oceanos, tanto no Pacífico como no Atlântico, as correntes são insignificantes, como água dentro de uma bacia.” (57)
“Quando um navio está em alto mar, ele não é afetado pela maré, assim como não são geradas correntes no mar aberto, os vagalhões correm ao longo, mas não causando mais do que um balanço.” (58)
Há o registro de que um antigo filósofo em um pequeno bote que se deixou ser carregado pelo mar em uma maré vazante, esperando assim descobrir a fonte das marés. Depois de ficar a deriva por muitas milhas, o bote parou. E depois de pouco tempo, ele foi novamente carregado para a costa. Ele foi apenas levado pela maré, e trazido novamente à Terra pela flutuação. Ele não descobriu nada, e viu que não haveria esperança de fazer uma descoberta repetindo várias vezes a experiência, em uma dessas viagens, ele cometeu o suicídio jogando-se ao mar.
FATO 10 → Os períodos das marés baixa e alta em determinados lugares não são regularmente exatos, frequentemente sendo de meia hora a uma hora ou mais e depois do “tempo estabelecido no porto.”
Os períodos de vazante e cheia e a altura das marés por todo o mundo conhecido são muito variadas e irregulares. Algumas correndo até acima de um rio e descendo até o outro, como no rio Thames. Algumas vezes a maré cheia retorna pouco depois da maré normal, como nas águas de Southampton, St. Lawrence, o Amazonas, e outros rios.
PROVA -- os recordes hidrográficos de vários governos -- notavelmente os ingleses e os americanos.
“Em Holy Heaven, próximo à cabeceira do Thames, a maré está baixando e indo para baixo rapidamente, quando 'no mesmo tempo' está indo rápido na Ponte de Londres, e ainda subindo. No primeiro navio a vapor que já içou uma flâmula, o Almirantado, nomeado Echo, foi comissionado Tenente, agora Almirante, Frederick Bullock, para pesquisar o rio Thames e provar o fato acima. O capitão George Peacock, segundo no comando, estacionou em um dos botes do navio das 8 até as 3 horas, tanto de noite, quanto de dia, um dia antes da lua cheia até o dia seguinte, de junho a setembro, e a mesma coisa com a lua nova de outubro, de 1828, com um medidor de marés. Em cada dia tendo um cronômetro de bolso para anotar as horas exatas da alta da maré e o levantamento da maré na marca da maré baixa. O resultado foi que a maré tinha baixado em Holy Heaven seis pés, e descia rapidamente enquanto no 'mesmo momento' ela estava, na Ponte de Londres, ainda subindo e subindo rapidamente.”
“Há quatro preamares e três baixa-mares no Rio 'St. Lawrence' (América do Norte) ao mesmo tempo, e no rio Amazonas (América do Sul) não há menos do que seis preamares e cinco baixa-mares, ao mesmo tempo; e na estação seca há sete preamares e seis baixa-mares ao 'mesmo tempo' bem conhecidas.” (59)
Em muitas ocasiões uma terceira maré tem subido no Thames em 24 horas, e algumas dessas marés extras têm sido maiores do que as normais.
Em Southampton há sempre uma segunda maré duas horas depois da primeira.
“A primeira preia mar é causada pela corrente leste que vai até Solente e a inserção do Canal Inglês, pelo 'St. Helen's e 'Spithead', encontrando-se próximos ao Brambles. Há uma segunda maré duas horas depois da primeira, causada principalmente pela corrente que vai para oeste através do Solent em uma rápida velocidade, assistida pelo primeira vazante do trimestre de Chichester, Largston e o Porto Portsmouth, até encontrar-se em Narrows of hurst, causando a segunda subida em Lymington Leap, Southampton, etc.. A baixa mar é aproximadamente 3 horas e vinte minutos depois da segunda preia mar.” (60)
"Em Christchurch, e Granville, aproximadamente opostas e cruzando o canal às 7 horas na mesma manhã, a marca d'água será 34 pés (10,36 mt) mais alta na última parte do que na anterior. Em Piel Harbour (Lancashire) às 11:30 da manhã do mesmo dia, a marca d'água permanecerá cerca de 40 pés (12,19 mt) mais alta do que no mesmo momento em Rathwollen, Lough Swily, na costa nordeste da Irlanda, proximamente oposta. A marca d'água da maré em Hul às 6:30 da manhã, ou um pouco mais tarde, no período da tarde, será aproximadamente 28 pés (8,53 mt) mais alta do que em Berwick-on-tweed, em algum momento (décimo-sexto ou trigésimo primeiro), e aproximadamente 32 pés (9,75 mt) mais alto do que Martate.
Na Baía de Ballycastle, nordeste, costa da Irlanda, a maré no auge da primavera nunca excede a 3 pés (0,91 mt), enquanto no Piel Harbour e Southernesse ela sobe 28 pés (8,53 mt), e em Liverpool 26 pés (1,82 mt), independente da força das marés por causa do vento. Em Poole ela nunca excede 7 pés (2,13 mt); enquanto em Hastings ela sobe 24 pés (7,31mt) , em Tenby 27 pés (8,22 mt), e em Wexford, que é oposta, apenas 5 pés (1,52 mt), em Ark-low, 4 pés (1,21 mt), e Waterford 13 pés (3,96 mt).” (61)
Abundantes provas são dadas nesses extratos das características irregulares das marés, tanto nos períodos quanto nas alturas.
FATO 11 → Todo navio, jangada ou outra massa flutuante, somada a sua visível flutuação, tem um movimento trêmulo ou tremor por todo o corpo.
PROVA -- No convés de qualquer embarcação ou outro corpo flutuante, coloque o mais delicado instrumento, tal como um nível, medidor de balanço, etc, e o movimento trêmulo será facilmente reconhecido.
FATO 12 → A Terra tem um movimento trêmulo mais ou menos em todo o tempo.
PROVA -- Se um delicado nível for firmemente colocado sobre uma rocha ou sobre a mais sólida fundação que se é possível construir, um fenômeno muito curioso será observado de constante mudança na bolha de ar. Contudo o nível tem de ser cuidadosamente ajustado e o instrumento protegido da atmosfera, a "bolha" não manterá sua posição muitos segundos junta. Uma influência similar tem sido registrada em observatórios astronômicos, onde instrumentos da melhor fabricação são colocados nas posições mais aprovadas, mas não podem ser consultados antes de ocasionais reajustes.
A seguinte citação traz uma boa ilustração do tremor acima descrito:
"12 de Março de 1822, na Baía de Adventure, Ilha do Sul da Geórgia, nós ancoramos a sete braças de água, latitude 54º 2' 48"S, longitude 38º 8' 4"O. A cabeceira da Baía estava cercada de montanhas. Eu subi ao topo de uma delas com o propósito de ver a altitude do sol quando estava a alguma distância do meridiano, mas antes de firmar meu horizonte artificial, eu fiquei surpreso ao descobrir que embora não houvesse a menor brisa, e tudo à volta estivesse completamente parado, o mercúrio ainda tinha um movimento tão trêmulo que eu não podia deixar de observar." (63)
FATO 13 → As marés no extremo sul são muito pequenas, em algumas partes são raramente perceptíveis.
PROVA -- “A alta e baixa da maré no Porto Christmas, latitude 48º41‟S, longitude 69º3‟35” L, é extraordinariamente pequena. Em ocasião alguma soma mais do que 30 polegadas (76,2 cm) e nas marés habituais de primavera são geralmente menores do que dois pés (60,96 cm). a maré de quadratura varia de quatro a doze polegadas (30,48 cm), e a desigualdade diurna é, comparativamente, muito considerável.” (64)
“Ilhas Auckland, latitude 50º32‟30”S, longitude 166º12‟34”L., a maré alta na cheia e mudança de lua acontecem às 12 horas, e maré mais alta raramente excede a três pés (91,44 cm). Uma notável oscilação da maré quando estava próxima da maré alta foi observada. Depois de subir até quase seu ponto mais alto, a maré cairia duas ou três polegadas (91,44 cm), e então subiria novamente entre três ou quatro polegadas (1,21 cm), então, como excedeu sua altura anterior um pouco mais do que uma polegada. Seu movimento irregular geralmente ocupava um pouco mais de uma hora, no qual a queda continuava por cerca de 20 minutos, e subiria novamente com 50 minutos de intervalo.”
“O mesmo foi observado na Ilha de Campbell, Porto Sul, latitude 52º33‟26”S, longitude 169º8‟41”L.” (65)
Ao longo de toda a distância da Terra do sul descoberta pelo Tenente Wilkes, próxima do círculo antártico, e que se estende acima de 1500 milhas (2.414,01 km), marés muito pequenas foram descobertas.
“Durante toda a nossa estadia ao longo da costa gelada, não encontramos corrente alguma perceptível. Tais marés que na extensão da costa deveriam indubitavelmente existir, mas de pequena força, ou deveríamos tê-las percebido se elas tivessem alguma magnitude, e onde as correntes tem sido repetidamente provadas.” (66)
FATO 14 → A maré geralmente muda um pouco mais cedo abaixo do que ela faz acima.
PROVA -- Coronel Pasley, quando operando no “Royal George”, o navio de guerra que afundou em Spithead, foi o primeiro que observou e registrou essa peculiaridade, que foi também noticiada durante operações de mergulho na baía de Liverpool e outros lugares. (67)
FATO 15 → Muitos grandes mares interiores ou lagos são completamente sem marés, enquanto muitas milhas de poços de apenas um pé (30,48 cm) de diâmetro tem consideráveis alta e baixa na água correspondentes à maré no oceano distante.
PROVA -- Muitos casos podem ser encontrados em trabalhos de geografia e geologia.
FATO 16 → Se, em qualquer hora da noite, um telescópio for firmemente fixado, firmemente preso a qualquer objeto sólido, e virado para a estrela polar, descobrir-se-á ao continuar a observação por algumas horas que a estrela "Polaris" não mantém sua posição, mas parece que lentamente sobe e desce no campo de visão do telescópio. A linha de visão está às vezes acima e aproximadamente por 12 horas estará abaixo e nas outras 12 horas estará novamente sobre a estrela.
Esse movimento peculiar da Terra e da estrela é representado nos seguintes diagramas. Na figura 67, a linha de visão, T L é representada como a estrela polar, P, e na figura 68, a mesma linha está abaixo dela.
Que esse fenômeno existe pode ser provado pela atual experiência em qualquer noite limpa no inverno, quando a escuridão é suficientemente longa para poder observar por 12 horas seguidas.
Muitos fatos mais poderiam ser adicionados para a coleção acima, mas o número já é suficiente para nos permitir formar uma conclusão definitiva para dizer qual é a real causa das marés.
Os fatos 1 a 7 nos permitem estabelecer com silogismo a base da resposta. Todos os corpos flutuam em um meio incompreensível, e expostos à pressão atmosférica, flutuam, ou sobem e descem nesse meio.
A Terra é uma grande estrutura irregular, estendida sobre ou flutuando nas águas incompreensíveis da "grande profundidade".
Logo: A Terra tem, por necessidade, um movimento de flutuação.
Então, quando pela pressão da atmosfera a Terra é deprimida ou forçada lentamente para baixo na "grande profundeza", as águas imediatamente fecham sobre as baias e cabeceiras de recuo, e produzem a maré cheia e quando, pela reação, a Terra lentamente levanta, as águas recuam, e o resultado é a maré baixa.
Fatos 8, 9, 11 12 e 16, mostram resultados que necessariamente acompanham essa flutuação da Terra. A velocidade da cheia é maior ao se aproximar da Terra. Se as águas fossem movimentadas pela lua, a velocidade seria maior onde a altitude fosse maior ou mais próxima da lua, e menor quando estivesse mais longe, ou próxima das costas. O reverso é o caso na natureza.
A linha de visão estando em um determinado tempo acima da estrela polar, como mostrado no fato 16 (fig. 67), e doze horas depois abaixo dela, como mostrado na figura 68, é exatamente o resultado que teria de acontecer em uma Terra que lentamente sobe e desce.
Fatos 11 e 12 também são consistentes com e necessariamente ligados a uma massa elástica lentamente flutuante como a Terra.
No fato 10, nós vemos a irregularidade periódica na maré cheia e baixa, que sobre de uma forma irregular na cama das águas. Os canais submarinos, bancos e depressões que existem em todas as direções, a ação e reação, montagem e amarração de volta das águas, produzem os períodos irregulares e alturas das marés observadas e registradas nas tabelas de diferentes regiões.
No fato 14, nós temos um fenômeno que não poderia existir se as marés subissem devido a uma ação da lua sobre as águas, pois como a ação seria primeiro na superfície, a superfície seria a primeira a mostrar mudança de movimento, e o fundo por último.
No fato 15 nós vemos que não seria possível se a lua fosse a causa da ação das marés de levantar as águas abaixo dela de sua posição normal. Se a atração da lua opera em um lugar, o que permitiria evitar sua ação em outros lugares quando e onde as posições relativas são as mesmas? Nenhuma explanação direta ainda foi dada. Se, portanto, os grandes lagos internos e mares são simples recuos em e sobre a Terra, a água contida neles certamente subiria e desceria com a Terra na qual eles repousam, Não há mudança no nível relativo de Terra e água, e portanto, sem marés. Assim como as flutuações de um navio mostrariam subidas e descidas, ou maré baixa e alta no lado de fora do casco, qualquer embarcação no convés, cheias com água, levantaria ou desceriam com o navio, e exibiriam, portanto, nenhuma mudança de nível - sem maré.
Assim, somos levados pela força das evidências à conclusão de que as marés dos oceanos não sobem pela atração da lua, mas simplesmente pelo levantar e descer da Terra flutuante nas águas da "grande profundeza". Que a calmaria que existe no fundo dos grandes mares não seria possível se as águas fossem alternadamente levantadas pela lua e puxadas para baixo pela Terra. O movimento de subir e descer produziriam tal agitação ou "batida" das águas que o "perfeito repouso", o crescimento de delicadas estruturas orgânicas, e o acúmulo de flocos materiais chamado "lodo", que tem sido tão geralmente encontrado quando são levadas sondagens por cabos nos oceanos profundos, não existiria. Tudo estaria em um estado de confusão, turbulência e mistura mecânica.
A questão: O que a lua tem a ver com as marés? Não precisa ser completamente posta de lado. É possível que em alguma coisa até agora desconhecida este luminar possa influenciar a atmosfera, aumentando ou diminuindo sua pressão barométrica, e indiretamente o subir e descer da Terra na água, mas quanto a isso não há evidências suficientes ainda, e portanto a resposta permanece para o futuro.
Considerações e Conclusão
Em suma, o cientista Samuel B. Rowbotham como todo pesquisador independente sabe fazer; pesquisou, coletou dados, observou os fenômenos e concluiu que as marás de fato não são causadas diretamente pela ação do suposto campo gravitacional que existe na Lua; mas sim pelo movimento da terra em meio as águas. Mesmo nas Escrituras encontramos essa verdade quando diz Pedro: "Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste" 1 Pe. 3.5
Embora os globolóides e defensores da hipótese globular tentem menosprezar as Escrituras e mesmo os fatos científicos; ambos estão em completa consonância e concordância como o Único e Sábio Deus Criador fez. A perfeição de Deus é maravilhosa! A terra é plana; estacionária e flutua sobre as águas primordiais! Óbvio que como comentado por Samuel B. Rowbotham, a Lua pode exercer alguma influência em nossa atmosfera mas precisamos descobrir como e quais seriam essas influências além dessa descartada e outras constatadas mesmo pelos antigos: Pesca, lavoura, estações, etc. Você acha a abordagem e estudos de Samuel B. Rowbotham convincentes? Deixe seu parecer; se inscreva no blog para mais artigos como este; compartilhe com outras pessoas este conhecimento e não deixe de conferir o vídeo que será publicado no canal Verdade Urgente no YouTube. Até a próxima!
Fontes:
52 "Physical Description of the Heavens," p. 352. de Humboldt. (Descrição Física dos Céus)
53 "Penny Cyclopoedia," Art. "Sea."
54 "London Saturday Journal," p. 71, for August 8th, 1840:
55 "Physical Geography of the Sea," p. 265. By Lieut. Maury, U.S.
56 "Million of Facts," p. 271. por Sir Richard Phillips.
57 Ibid.
58 "Treatise on Navigation," p. 11.
59 "Is the World Flat or Round?" Um panfleto do Capitão George Peacock, F.R.G.S. SEgunda Edição. Publicado por Bellows, Gloucester, 1871. (“O Mundo é Plano ou Redondo?”
60 "Gutch's Southampton Almanack and Tide Tables." Standing note.
61 Captain George Peacock, F.R.G.S., in a Pamphlet referred to at p. 166.
62 "Liverpool Almanack."
63 "Voyage towards the South Pole," p. 52. por Captain James Weddell, F.R.S.E. 2ª Edição, 1827. London: Longman, Rees & Co.
64 "South Sea Voyages." por Capt. Sir Jas. Clarke Ross. Vol. i., p. 96.
65 "South Sea Voyages." By Capt. Sir Jas. Clarke Ross. Vol. i., p. 153.
66 Apêndice "Narrative of the United States' Exploring Expedition," p. 366. By Lieut. Charles Wilkes, U.S.N.
67 Em "Household Words" for October 18th, 1856, o assunto se refere
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Cosmologia