Terra Circular Plana - Prova 84 - Vibrações de Pêndulo

Em mais essa brilhante refutação de Samuel B. Rowbotham contra o globo terrestre imaginário; ele trata de modo brilhante da questão do pêndulo que era mais uma instrumento que os pobres globolóides criam comprovar suas convicções e que na verdade tudo não passava de delírio e má interpretação como sempre. Lembrando que os pêndulos aqui citados nada têm a ver com o famoso Pêndulo de Focault também citado pelos globolóides e que já foi refutado por estudiosos do modelo plano. Antes de prosseguir eu recomendo como sempre, algumas leituras básicas para enriquecer seus conhecimentos:

Samuel B. Rowbotham / Terra Circular Plana / Movimentos da Terra

Pêndulos eram interpretados como prova do formato esferoide da terra. Imagem: Google


Muitos entram em discussões por que um pêndulo vibra mais rapidamente na região norte do que “ao equador, a terra é comprovadamente não apenas um globo, mas em um movimento axial, e devido à variação da velocidade se dá pela aproximação do polo norte. Conclui-se com isso que a verdadeira forma da terra é de um esferoide oblato (achatado nos polos) , tendo o diâmetro dos polos menor que o do equador. A diferença foi calculada por Newton como sendo a 235ª parte de todo o diâmetro, ou que o polo estava para o diâmetro equatorial como 680 para 692. Huygens deu a proporção como 577 a 875, ou uma diferença de um terço do diâmetro. Outros tem dado ainda diferentes proporções, mas recentemente a diferença de opinião, cada resultado de cálculos, tem se tornado tão grande que muitos tem concluído que a terra é, ao invés de oblata, um esferoide oblongo (equador achatado), alongado.

É defendido que como o comprimento de vibração de um pêndulo de segundos no equador é de 39.027 polegadas, e que no polo norte é de 39.197 polegadas, que a terra, como uma laranja tem uma forma globular, mas um pouco achatada nos “polos”. Mas este dito argumento procede e depende da dedução de que a terra é um globo, tendo um “centro de atração de gravidade”, em direção do qual todos os corpos gravitam ou caem, e como um pêndulo é essencialmente um corpo caindo debaixo de certa restrição, o fato de que quando o comprimento oscila ou cai mais rapidamente ao norte do que no equador, é uma prova de que a superfície norte está mais próxima do “centro de atração”, ou centro da terra, do que da superfície equatorial, e claro, se está mais próxima do raio, tem de ser mais curta, e portanto a “terra é um esferoide achatado nos polos.”

A citação acima é muito geniosa e muito plausível, mas infelizmente como caráter de um argumento, a evidência está querendo que a terra seja um globo, afinal de contas, e até prova de convexidade é dada, todas as questões dadas como se ela fosse oblata, oblonga, ou inteiramente esférica, estão logicamente descolocadas.





A obrigação de todos aqueles que, partindo do fato de que o comportamento de um pêndulo em diferentes latitudes, afirmam que a terra é esférica, é primeiro provar que não haja outra causa atuando além da grande proximidade de um centro de gravidade que produza as diferenças nas oscilações. Se isso não for feito, nem cogitado, todo o assunto tem de ser descartado como logicamente insuficiente, irregular e indigno para seu intento ou propósito.

M. M. Picart e De La Hire, duas celebridades científicas francesas, tão bem quanto outros cientistas, atribuem as variações de um pêndulo às diferenças de temperatura em diferentes latitudes. É certo que a média de mudanças de temperatura são mais suficientes para ocasionar as variações que nós temos observado. A seguinte citação mostrará os resultados práticos dessas mudanças.

“Todos os corpos sólidos pelos quais estamos cercados estão constantemente alterando seu volume devido às variações de temperatura. … A expansão e contração de metais pelo calor e frio criam temas de atenção séria e cuidadosa às marcas do cronômetro, como se apresenta na seguinte afirmação: - A distância do pêndulo de vibração de segundos, no vácuo, na latitude de Londres (51º31‟8” norte), ao nível do mar e à temperatura de 62º F, foi marcada com a grande precisão de 39.13929 polegadas: agora, como o metal do que ele é composto está sujeito constantemente à variação de temperatura, isso não poderia acontecer, mas seu comprimento está constantemente variando; e quando ainda se afirma que se o 'bob' está abaixo de 1-100 avos de uma polegada o relógio perderá 10 segundos em 24 horas; que o alongamento de 1-1000 avos de uma polegada, fará com que se perca um segundo por dia; e que a mudança de temperatura igual a 30º F (-1,11º) altere seu comprimento em 1-5000 avos e ocasione um erro na taxa de 8 segundos por dia. Em virtude disso, é evidente que alguns planos precisam ser analisados para evitar sérias e óbvias inconveniências.” (94)

A média anual de temperatura de toda a terra ao nível do mar é de 50º Fahrenheit (-17,77 º Celsius). Para as diferentes latitudes está colocado abaixo.

A partir da tabela acima é visto que a temperatura gradualmente diminui do equador em direção ao polo, o que necessariamente contrai a matéria do pêndulo, ou o estimula a se mover mais rapidamente.

Além da temperatura de uma determinada altitude, a pressão e densidade do ar também tem de ser levadas em conta. Nos números 294 e 480 das Philosiphical Transactions (Transações filosóficas), o Dr. Derham registra um número de experiências com pêndulos em ar aberto, e no receptor de uma bomba de ar, que ele sintetiza como segue:

“Os arcos de vibração no vácuo são maiores do que no ar ambiente, ou em um receptor antes de se esgotar; o aumento ou diminuição dos arcos de vibração são constantemente proporcionais à quantidade de ar, ou raridade, ou densidade dele, o que foi deixado no receptor de ar. E, como as vibrações dão mais longas ou mais curtas, então as horas quando as vibrações forem mais longas, e menores e menores enquanto o ar é readmitido, e as vibrações encurtadas.”

Assim é evidente que há duas causas distintas e tangíveis que necessariamente operam para produzir as variáveis de oscilação de um pêndulo em diferentes latitudes, sem recorrer ao achatamento dos polos de um globo imaginário. Primeiro a diminuição gradual de temperatura enquanto um pêndulo é levado do equador à região polar, tende a diminuir em comprimento e assim aumenta seu número de vibrações por hora ou dia, e em segundo lugar, como ao se aproximar do centro polar o ar é mais frio, e portanto, mais denso, e portanto os “arcos de vibração” mais curtos, e menores tempos de oscilação, ou em outras palavras o número de vibrações é maior em um determinado período.





 Como já tem disso definido que um pêndulo é influenciado, em outras condições sendo as mesmas, pelos estados elétricos e magnéticos da atmosfera. Quando condições há intensas condições elétricas os arcos e os tempos de vibrações são menores do que em condições opostas. Consequentemente experiências com pêndulos em diferentes latitudes feitas no vácuo, na mesma temperatura, e sempre ao nível do mar, com diferentes condições elétricas e magnéticas prevalecendo, serão induzidos a resultados variáveis. A atenção de alguns dos mais cuidadosos e pacientes observadores têm sido direcionadas a esse modo de provar a forma oblata esferoidal da terra, mas os resultados nunca têm sido satisfatórios, nem tais como eram esperados, como a teoria da redondeza produziria. As seguintes anotações sobre esse assunto são bem interessantes:

“Newton foi a primeira pessoa que fez o cálculo da figura da terra pela teoria da gravidade. Ele tomou a seguinte suposição de que era somente dessa forma que ela poderia ser aplicada. Ele deduziu que a terra era líquida. Ele deduziu que esse material fluído era igualmente denso em cada parte… Para provar sua teoria ele supôs que a terra líquida seria um esferoide. Dessa maneira ele inferiu que a forma da terra seria um esferoide no qual a distância do mais curto é a distância da maior diâmetro equatorial em proporção a 220 para 230.” (96)

“A seguinte tabela abrange os resultados dos mais confiáveis experimentos com pêndulo que tem sido feitos, e entre os quais séries extensivas de observações do General Sabine estão em primeiro lugar”.

(Características particulares são aqui dadas por sessenta e sete experiências feitas em cada latitude norte do equador, de 0º1‟49‟ norte a 79º49‟58‟ norte, e de vinte e nove experiências na latitude sul da latitude 0º1‟34‟ sul, ao Cabo Horn, 55º51‟20‟ sul e Shetland do Sul a 62º56‟11‟ sul). Temos diante de nós os resultados de cinquenta e cinco observações de pêndulos de segundos, e de setenta e seis observações de pêndulos invariáveis. Em todos os 131 experimentos, números os quais, entretanto, incluem oito dos antigos e quinze dos últimos tipos, diferindo em extensões marcantes, como comparados com os resultados gerais dos valores computados. O General Sabine observa dessas discrepâncias que “elas são causadas na sua grande maioria mais por causa das particularidades locais do que devido aos estritamente chamadas de erros de observação.”

“O próprio General Sabino relata: 'O Capitão Foster forneceu com dois pêndulos invariáveis com precisamente as mesmas forma e construção daqueles que têm sido empregados pelo Capitão Kayter e por mim mesmo. Ambos os pêndulos foram vibrados em todos os lugares, mas pelas mesmas causas, as quais o Sr. Bailey foi incapaz de explicar, as observações de um deles foram tão contraditórias em Shetland do Sul que foi necessária sua rejeição.'

Considerações e Conclusão

Partindo das anotações e citações acima é óbvio que a dedução de Sir Isaac Newton que a terra é um esferoide oblato, não é confirmada por experiências feitas com um pêndulo. Fica evidente que aqueles que querem crer que vivem numa esfera achatada viajando pelo espaço infinito, ou se mantêm assim por livre e espontânea vontade; têm muita fé mesmo ou estão encantados por Lúcifer que os quer manter em sua maioria no ateísmo gerado por essa interpretação da existência de tudo. Você já se deparou com algum globolóide tentando te passar a perna na argumentação com lógica precipitada sobre uma determinada ferramenta? Eles fazem isso sempre... Se inscreva para receber novos artigos do Verdade Urgente; compartilhe mais este artigo com outras pessoas e fique de olho sempre nas atualizações do nosso canal no YouTube também. Deus abençoe sua vida!

Fontes:
Astronomia Zetética - A terra não é um globo (Páginas  )
94 Noad's "Lectures on Chemistry," p. 41.
95 "Million of Facts," by Sir Richard Phillips, p. 475.
96 Professor Airey's "Six Lectures on Astronomy." Edit. 4, p. 194.



Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

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