Terra Circular Plana - Prova 87 - Graus de Longitude

Outro argumento para a forma globular da terra é o seguinte: Os graus de longitude, ao se distanciarem do norte, gradualmente aumentam em extensão enquanto se aproximam do equador. Além dos quais eles também convergem, e gradualmente diminuem em extensão em direção ao sul. Respondendo a isso, que nenhuma medida atual, seja reta, ou trigonométrica de um grau de longitude já foi feita do sul do equador, portanto, não há evidência geodésica existente de que os graus sejam maiores ou menores. O que se segue é o real estado da questão: se a terra é um globo, é evidente que os graus de longitude são menores em ambos os lados do equador sobre o globo. Se os graus de longitude são menores além, ao sul do equador, do que acima do equador, então é igualmente certo que a terra é um globo. E a única forma de decidir o assunto, e colocar o assunto acima de qualquer dúvida, é fazer uma medida real da distância ao sul do equador, em ângulos retos de um meridiano, sem varetas ou correntes que se expandem, tais quais usadas pelos pesquisadores ordenados ingleses, e entre os dois pontos onde o sol é vertical em um intervalo de quatro minutos de tempo solar.

Ou, em outras palavras, como um grau é a 360 ª parte de todo o percurso do sol sobre a terra, então o período de quatro minutos é a 360 ª parte de todas as 24 horas que o sol precisa para completar o seu percurso. Portanto, qualquer espaço na terra que está contido entre dois pontos, onde o sol está ao meridiano ao meio dia e quatro minutos depois, será um grau de longitude. Se soubermos a distância aproximada entre dois lugares quaisquer no sul, ou na mesma latitude aproximadamente, e tivermos a diferença do tempo solar nesses dois lugares, nós podemos calcular, de acordo com a distância de um grau de longitude naquela latitude. Tais elementos nós temos do mapa, recentemente publicado, na Nova Zelândia, no “Australian Handbook, Almanack, and Shippers and Importer do ano de 1872.” (105)

Infelizmente muitas embarcações se perderam por conta de crerem estarem navegando em uma bola de água. Imagem: Nonfiction


É dito que a distância (rota de correio) entre Sidnei e Nelson é de 1.400 milhas (medidas marítimas), que são iguais a 1.633 milhas terrestres (2.628,059 km).

A partir dessa distância é adequado deduzir completamente 50 milhas (80,467 km) para a distância ao redor do Cabo Farewell e navegar em direção a Baía de Tasman, na cabeceira da qual Nelson se situa. Os dois lugares estão aproximadamente à mesma latitude e a diferença de longitude é de 22º2‟14”. (106)

 Todo o assunto se torna agora uma mera questão aritmética: Se 22º2‟14” são 1.550 milhas terrestres (2.494,48 km), quanto são 360º? A resposta é 25.182 milhas (40.526,50 km). Então, descobrimos que a real distância de um grau de longitude à mesma latitude de Sidnei é aproximadamente 12 milhas (19,312 km) a mais do que seria possível se a terra fosse um globo de 25000 milhas (40.233,6 km) equatoriais ou de sua circunferência máxima. E que a distância ao redor da terra, naquela latitude, é 25.182 milhas terrestres (40.526,50 km), ao invés de 20.920 (33.667,47 km).

A diferença entre teoria e fato é de 4.262 milhas (6.859,024 km).

Se agora pegarmos no mesmo mapa a distância entre Melbourne e o Porto de Bluff, ao sul da Nova Zelândia, que é de 1.400 milhas náuticas ou 1.633 milhas terrestres (2.628,059 km), e pegar a diferença de longitude entre os dois lugares, descontando as 50 milhas terrestres (80,46 km) para o ângulo da direção diagonal da rota ao Porto de Bluff, nós descobriremos as 70 milhas terrestres (112,65 km) dos graus de longitude, enquanto que a latitude média dos dois lugares é de 42º ao sul. Se a terra fosse um globo, os graus seriam menos do que 54 milhas terrestres (86,904 km), mostrando assim que no sul, onde a distância de um grau de longitude deveria ser 54 milhas (86,904 km), é realmente de 70 milhas (112,65 km), ou 16 milhas (25,749 km) mais distante do que seria possível de acordo com a teoria da redondeza da terra.





A partir dos dois casos acima nós podemos encontrar que os graus de longitude à mesma latitude do Porto de Bluff, ao sul da Nova Zelândia, são um pouco mais distante do que os graus entre Sidnei e Nelson, onde eles deveriam ser, se a terra fosse um globo, muitas milhas menores. E também, de acordo com a mesma doutrina, temos 7.466 milhas terrestres (12.015,36 km) a mais em toda a circunferência.

A tabela de longitudes em diferentes latitudes será útil para que o leitor possa fazer os próprios cálculos.

                                          Milhas
Graus                                Náuticas

Latitude                0          Longitude = 60,00
Latitude                1          Longitude = 59,99
Latitude                10        Longitude = 59,09
Latitude                20        Longitude = 56,38
Latitude                30        Longitude = 52,96
Cidade do cabo    34        Longitude = 49,74
Latitude                40        Longitude = 45 9G
Latitude                45        Longitude = 38,57
Cape Horn            56        Longitude = 33,55
Latitude                60        Longitude = 33,00
Latitude                60        Longitude = 25,36
Latitude                70        Longitude = 20,52
Latitude                75        Longitude = 15,53
Latitude                80        Longitude = 10,42
Latitude                85        Longitude = 5,33
Latitude                86        Longitude = 4,19
Latitude                87        Longitude = 3,14
Latitude                88        Longitude = 2,09
Latitude                89        Longitude = 1,05
Latitude                90        Longitude = 0,00

Os cálculos acima estão aproximadamente corretos, e são corroborados pelos dados fornecidos pelo Cabo Atlântico entre Valência e Newfoundland. No artigo a "Formato Real e Magnitude da Terra" é mostrado que a terra sendo plana, teria a circunferência de 23.400 milhas terrestres (37.658,65 km) na latitude da Cidade do Cabo, no sul da África, agora, a latitude da Cidade do Cabo é de 34º, de Sidnei 33½ º, e na entrada da Baia de Tasman, indo para Nelson, cerca de 40º. Se pegarmos a média de latitude da rota dos navios de correio entre Sidnei e Nelson, encontraremos a distância ao redor da terra, em tal latitude, como sendo de 24.776 milhas (39.873,10 km), e a latitude média entre Melbourne e o Porto de Bluff, ainda será maior ao sul, de 25.200 (40.555,46 km). O consenso aproximado entre esses cálculos, tendo como base as linhas norte e sul do equador, é perfeitamente consistente com o fato de que a terra é plana. Os seguintes diagramas, figuras 90 e 91, mostrarão a diferença, no que diz respeito aos graus de longitude, entre a teoria, e fato.

De acordo com a figura 90, a circunferência na latitude do porto de Bluff, a extremidade sul na Nova Zelândia, mostrada pela linha N, Z, teria de ter cerca de 17600 milhas terrestres (28.324,45 km), mas é praticamente comprovado que a distância, como mostrada pela linha pontilhada N, Z, na figura 91, onde P é o centro polar, é de 25.200 milhas terrestres (40.555,46 km). Uma diferença de 7.600 milhas terrestres (12.231,01 km) entre teoria e fato



Os cálculos acima são, como já dito, apenas aproximados. Mas dadas os devidos descontos feitos por irregularidades de rota, etc., eles são suficientemente precisos para provar que os graus de longitude, em direção ao sul, possuem uma circunferência maior nos graus de longitude. Uma medida atual, na Austrália, ou outra terra ao sul, no espaço contido entre dois pontos leste e oeste de cada um deles, onde a diferença no tempo solar é de quatro minutos, pode sozinha acabar com essa disputa. Não está distante o dia quando o mundo científico vai finalmente resolver essa questão através das operações geodésicas próprias e não apenas para determinar a magnitude da região sul, mas também para definir a razão de muitas anomalias observadas na navegação ali, e que tem levado a perca de muitas embarcações e a uma apavorante perda de vidas e propriedades.

“No hemisfério sul, navegações para a Índia têm se imaginado no leste do Cabo, quando ainda estão a oeste, e tem sido levadas à terra firme na costa da África, que, de acordo com seus cálculos, estaria atrás delas. Esse infeliz acontecimento se deu com uma pequena fragata, a Challenger, em 1845.” (107)

“Como veio a se perder o navio Conqueror de Sua Majestade? Como tiveram muitas outras nobres embarcações, perfeitamente desenhadas, perfeitamente construídas, navegando perfeitamente, terem naufragado em um clima calmo, não apenas na escuridão da noite, ou em um nevoeiro, mas à luz do dia com o sol brilhando, no caso anterior, sobre a costa, e no último, sobre rochas submersas que estavam fora dos cálculos, e outros debaixo de circunstâncias que até agora, confundem mais a cada explicação.” (108)

“Indubitavelmente há muitos naufrágios devido a erros nos cálculos que podem ter sido originados de uma falsa ideia da forma e medidas da superfície da terra. Tal assunto, entretanto, deveria ser cuidadosa e arduamente discutido.” (109)




A surpresa com a frequência e a tristeza de tais perdas naturalmente subsidiarão quando for percebido que os graus de longitude abaixo da região do equador gradualmente aumentam em direção ao sul. Uma falsa hipótese, uma mera suposição da esfericidade da terra e da gradual diminuição das linhas de longitude em cada lado do equador é a verdadeira causa de grandes números dessas tristes catástrofes que tem frequentemente assustado e estarrecido a mente do público. Pode atribuído à essa falaciosa doutrina da redondeza, não apenas a fonte dessas terríveis perdas, desastres e sofrimentos, mas também o fato de que marinheiros são incapazes de ver a verdadeira causa dos acidentes, e portanto incapazes de se beneficiarem com a experiência, e se protegerem em futuras viagens. Eles tem sido levados a atribuir os acidentes à causas imaginárias, a principal das quais é o prevalecimento da direção e das correntes opostas. Uma das peculiaridades mais comuns nessas regiões é a quase constante confusão nos "cálculos", como será visto nas seguintes citações:

“Nos encontramos todos os dias de 12 milhas (19,312 km) a 16 milhas (25,749 km) adiantados em relação a nossos cálculos.” (110)

“Pelas nossas observações ao meio dia nos encontramos a 58 milhas (93,342 km) a leste de nossos cálculos em dois dias.”

“11 de fevereiro de 1822, ao meio dia, na latitude 65.53, nossos cronômetros estavam 44 milhas (70,811 km) além em direção a oeste do que o registro de três dias. Em 22 de abril de 1822, na latitude 14.16, ao sul, nossa longitude pelos cronômetros era de 46,49, e pela estimativa, 47º11‟. No dia 2 de maio de 1822, ao meio dia, na latitude 53.46 ao sul, nossa longitude pelos cronômetros era de 59º27‟, e por nossa estimativa 61º6‟. 14 de outubro, latitude 58.6, longitude pelos cronômetros, 62º46‟, e pela soma, 65º24‟. Na latitude 59.7 S, longitude pelos cronômetros estava em 63º28‟, pelas contas 66º42. Na latitude 61,49 S, longitude cronometrada era de 61º53, pelas contas 66º38‟.” (111)

Tenente Wilkes, USA
O comandante da expedição de exploração dos Estados Unidos, Tenente Wilkes, em sua narrativa diz que em menos de 18 horas ele estava a vinte milhas (32,186 km) a leste de seus cálculos em latitude 54º20‟ S. Ele passou outros exemplos do mesmo fenômeno e de acordo com quase todos os outros navegadores e escritores do assunto, atribui a diferença entre a observação real e teoria às correntes, à velocidade da qual, na latitude 57º15‟ S, acumula vinte milhas por dia (32,186 km). (112)

 Os comandantes dessas várias expedições foram, com certeza, com sua educação e crença na redondeza da terra, incapazes de conceber outra causa para as diferenças entre o registro e os cálculos dos cronômetros do que a existência de correntes. Um simples fato é completamente fatal para tal explicação, que quando a rota é tomada para leste ou oeste, os mesmos resultados são experimentados. A água da região sul não pode correr em duas direções opostas ao mesmo tempo.

Então, embora várias e variáveis correntes tem sido noticiadas, elas não podem ser mostradas por causa da discrepância tão geralmente observada nas altas latitudes do sul entre o resultado e o tempo computados. A conclusão é, obrigatoriamente, nos forçando pela soma das evidências coletadas que os graus de longitude em qualquer parte da latitude sul são maiores do que os graus em qualquer latitude perto do centro norte. provando assim que já há mais do que suficientes fatos provando que a terra é plana, tendo um centro norte, em relação ao fato de que os graus de latitude são concêntricos, e a partir dos quais, os graus de longitude são linhas divergentes, aumentando continuamente em sua distância uns dos outros enquanto eles se prolongam em direção à grande circunferência glacial no sul.

Considerações e Conclusão

Embora Samuel Birley Rowbotham sinceramente deixa claro que são dados bem aproximados devido a dificuldade que ainda hoje existe de se medir as longitudes a sul por conta dos mares e das dificuldades encontradas nesses extremos; todas as evidências e relatos apresentados, unidos a medidas reais tomadas de pontos existentes, é possível sim conferir mesmo hoje se tudo é como no globo se desenha ou não. Mas ficou muito claro que não existe a bundinha da bola onde a longitude diminui até dar na ilha Antártida dos globolóides. Tudo não passa de um amontoado de mentiras que já causaram grandes desgraças na história das navegações com muitas mortes! Essa fantasia passa de danosa a mortal! Deixe seus comentários sobre estes fatos intrigantes; se inscreva no blog para receber as atualizações de novos artigos e compartilhe estas informações com outras pessoas que precisam saber da verdade. Também acompanhe os vídeos publicados no canal verdade urgente no YouTube. Deus abençoe sua vida!

Fontes:
Astronomia Zetética - A terra não é um globo (Páginas 254 à 260)
105 Publicado por Gordon & Gotch, 85, Collins Street West, Melbourne, and 121, Holborn Hill, London.
106 Communicated by Captain Stokes, of H.M.S. Albion, to the "Australian Almanack for 1859," p. 107 "Tour through Creation," by Rev. Thomas Milner, M.A.
108 Von Gumpach. "Figure of the Earth," p. 256.
109 "The Builder." Sept. 20th, 1862
110 "South Sea Voyages." By Sir J. C. Ross, p. 96, vol. i.
111 "Voyages towards the South Pole," by Captain James Weddell.
112 "Condensed Navigation," p. 130. Whittaker and Co., London.




Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso capacitado pela EBD, CETADEB e EETAD. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

2 Comentários

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  1. Ola, tudo bem?

    Na epoca do Samuel o conhecimento e os metodos era ainda limitados comparados aos dias de hoje.
    Hoje tudo isso pode ser conferido de forma simples, usando um sistema inercial embarcado em qualquer navio de transporte ou lazer.

    Acho que falta emprenho por parte da comunidade terraplanista para buscar resultados.

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    1. Olá caro Humberto; de fato hoje temos muito mais recursos, porém mais limitações em muitos sentidos. Primeiro porque as informações estão sendo selecionadas e mesmo uma carreira toda de pessoas que se levantam contra tudo que são mentiras e planos deles; deletam! Segundo que não é tão simples assim pegar um navio por aí e sair costeando as extremidades ao sul do mundo. Existem severas restrições, alertas, multas e até perca de licença para navegação. Sem contar que se aproximar de determinados pontos como na Antártida você já é interceptado por um navio de alguma marinha daquela "fatia" ou setor.

      E são coisas que você encontrar pesquisando da maneira isenta e correta no Google; mas informações diretas e que denunciam outras verdades ele estão eliminando ou jogando no profundo dos resultados. Eu tive que mudar todos os títulos dos artigos e videos porque estavam derrubando meus resultados pra você ter uma ideia. Mas sobre as ferramentas que disse de modo a provar que o mundo é uma esfera, só no cambo hipotético ou no máximo teórico amigo. NADA mais.

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