Arquimedes - Princípio da Esfericidade da Água

Eis aqui Arquimedes; mais um dos pilares do heliocentrismo que era contemporâneo de outros filósofos e contribuiu inicialmente para preencher lacunas ou inspirar os amantes da hipótese heliocêntrica a acreditarem que vivemos em uma bola esotérica no espaço. Embora ele pouco tenha adicionado a história "científica" do globo, vamos trazer as "migalhas" de seus achismos que induziram outros a formularem hipóteses questionáveis até os dias de hoje. Para quem ainda não sabe, a cada achismo crido nesse mundo bola, mais e mais hipóteses eram necessárias para que perguntas supostamente fossem respondidas. Mas o quanto pode durar um emaranhado desses? Isso que vamos descobrir questionando desde os filósofos antigos que criaram inspirações para esse modelo irreal até hoje. Antes de continuar, recomendo que faça algumas leituras importantes relacionadas ao tema: 


Aristarco além de suas descobertas e contribuições também teve seus momentos de delírio e insensatez. Imagem: Estado de Minas

Arquimedes de Siracusa (em grego: Ἀρχιμήδης; Siracusa, 287 a.C. – 212 a.C.) foi um matemático, físico, engenheiro, inventor e astrônomo grego. Embora poucos detalhes de sua vida sejam conhecidos, são suficientes para que seja considerado um dos principais cientistas da Antiguidade Clássica.

Entre suas contribuições à Física, estão as fundações da hidrostática e da estática, tendo descoberto a lei do empuxo e a lei da alavanca, além de muitas outras. Ele inventou ainda vários tipos de máquinas para usos militares e civis, incluindo armas de cerco, e a bomba de parafuso que leva seu nome. Experimentos modernos testaram alegações de que, para defender sua cidade, Arquimedes projetou máquinas capazes de levantar navios inimigos para fora da água e colocar navios em chamas usando um conjunto de espelhos.

Planetário de Arquimedes?

Cícero (106–43 a.C) menciona Arquimedes brevemente em seu diálogo De re publica, que retrata uma conversa fictícia ocorrendo em 129 a.C. Foi dito que após a captura de Siracusa em circa 212 a.C, general Marco Cláudio Marcelo levou a Roma dois mecanismos usados como ferramentas para estudos astronômicos, que mostravam os movimentos do Sol, da Lua e de cinco planetas. Cícero menciona mecanismos similares projetados por Tales de Mileto e Eudoxo de Cnido. O diálogo conta que Marcelo manteve um dos dispositivos como sua única pilhagem pessoal de Siracusa, e doou o outro para o Templo da Virtude em Roma. De acordo com Cícero, Caio Sulpício Galo fez uma demonstração do mecanismo de Marcelo para Lúcio Fúrio Filo, que o descreveu assim:

Original em latim

"Hanc sphaeram Gallus cum moveret, fiebat ut soli luna totidem conversionibus in aere illo quot diebus in ipso caelo succederet, ex quo et in caelo sphaera solis fieret eadem illa defectio, et incideret luna tum in eam metam quae esset umbra terrae, cum sol e regione."

Tradução para o português

Quando Galo moveu o globo, ocorreu que a Lua seguiu o Sol tantas voltas nessa invenção de bronze como no próprio céu, a partir do qual também no céu o globo do Sol passou a ter o mesmo eclipse, e a Lua veio então para essa posição em que estava sua sombra sobre a Terra quando o Sol estava alinhado.

Esta é uma descrição de um planetário ou aparelho de Orrery. Papo de Alexandria disse que Arquimedes escreveu um manuscrito (agora perdido) sobre a construção destes mecanismos intitulado Sobre a Construção de Esferas. Investigação moderna nesta área tem sido focada no mecanismo de Anticítera, outro dispositivo da antiguidade clássica, que provavelmente foi usado para a mesma finalidade. A construção de mecanismos deste tipo teria exigido um conhecimento sofisticado de engrenagens diferenciais. Pensava-se que isto estivesse fora do alcance da tecnologia disponível nos tempos antigos, mas a descoberta do mecanismo de Anticítera, em 1902, confirmou que dispositivos desse tipo eram conhecidos dos gregos antigos.

Como outros filósofos, Arquimedes teve sua real contribuição na história e suas gafes também. Imagem: 



O Contador de Areia

Em O Contador de Areia, Arquimedes se dispôs a calcular o número de grãos de areia que o universo poderia conter. Ao fazê-lo, desafiou a ideia de que o número de grãos de areia era grande demais para ser contado. Ele escreveu: "Existem alguns, Rei Gelão (Gelão II, filho de Hierão II), que pensam que o número de grãos de areia é infinito em multitude; e eu me refiro a areia não só a que existe em Siracusa e no resto da Sicília, mas também a que é encontrada em qualquer região, seja habitada ou inabitada. Eu digo então que, mesmo se uma esfera fosse feita de areia, tão grande quanto Aristarco supõe ser a esfera das estrelas fixas, eu ainda hei de provar que, dos números nomeados nos Princípios, alguns excedem em multiplicidade o número de areia que é igual em magnitude à referida esfera.” 

Para resolver o problema, Arquimedes teve que estimar o tamanho do universo de acordo com o modelo então vigente, e inventar uma maneira de falar a respeito de números extremamente grandes. Ele inventou uma forma de escrever números baseada na miríade. A palavra corresponde a palavra grega μυριάς myriás, para o número 10.000. Propôs um sistema em que se utilizava uma potência de uma miríada elevada a um miríada (100 milhões) e concluiu que o número de grãos de areia necessários para preencher o universo seria 8 vigintilhões, isto é, 8×1063.

Este livro menciona a teoria heliocêntrica do Sistema Solar proposta por Aristarco de Samos, como também ideias contemporâneas sobre o tamanho da Terra e a distância entre vários corpos celestes. A introdução afirma que o pai de Arquimedes foi um astrônomo chamado Fídias. O Contador de Areia ou Psammites é a única obra sobrevivente de Arquimedes em que ele discute suas ideias sobre astronomia.

Sobre os Corpos Flutuantes (dois volumes)

Na primeira parte deste tratado, Arquimedes enuncia a lei dos fluidos em equilíbrio, e prova que a água adota uma forma esférica ao redor de um centro de gravidade. Isto pode ter sido uma tentativa de explicar a teoria de astrônomos gregos contemporâneos, como Erastótenes de que a Terra é redonda. Os fluidos descritos por Arquimedes não são auto-gravitacionais, uma vez que ele assume a existência de um ponto para o qual todas as coisas caem, a fim de obter a forma esférica.

O princípio de Arquimedes da flutuabilidade aparece nesta obra, enunciado da seguinte forma: Qualquer corpo total ou parcialmente imerso em um fluido experimenta uma força para cima igual, mas em sentido oposto, ao peso do fluido deslocado.

Este princípio explica porque os barcos flutuam e também permite determinar a porcentagem que fica acima da água quando um objeto flutua em um líquido, como, por exemplo, gelo flutuando em água líquida.

Considerações e Conclusões

Outro personagem que ajudou a criar todo quebra cabeças envolvendo a terra como sendo esférica dentro de um universo improvável... Sendo próximo ou contemporâneo dos filósofos aventureiros e influentes daqueles tempos, logicamente que ele se agarrou as ideias de então com respeito ao universo e tentou adequar seus conhecimentos, como definir distâncias dos astros e coisas do tipo. Note que ele se guia pelas ideias de Pitágoras e Eratóstenes para complementar seus estudos e achismos. Seguindo a mesma criatividade, Arquimedes deixou seu toque especial na "ciência" moderna que sempre esta atrelada a conceitos antigos (Ainda que queiram queimar provas contrárias até mais antigas no fogo da inconformidade!). Mas a parte de tentar calcular quantos grãos de areia seriam necessários para preencher todo o universo de então foi de lascar! Falta de serviço pra fazer? Tem razão desses tais filósofos terem todo esse tempo para tamanha criatividade! E olhem só a MERDA que deu! Observem bem os famigerados filósofos e astrônomos modernos no quanto são semelhantes e talvez até pior! Já que se utilizam de fantasias tecnológicas para enganar os povos. Arquimedes não passou de mais um iludido em sua "sabedoria" que tomou um caminho errôneo e fortaleceu essa hipótese maluca... 

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Fontes: 





Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso capacitado pela EBD, CETADEB e EETAD. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

2 Comentários

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  1. Então vc acha possível que a água tome a forma do "globo" terrestre sem que ela caia? Pq pra mim isso parece impossível, não existe força alguma que a mantem lá.

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    1. Olá amigo, pelo contrário, eu JAMAIS vi prova alguma de que a água possa permanecer em forma alguma que não seja PLANA e a contenha como acontece no nosso mundo real. Abraço!

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